- Direção
- Denis Villeneuve
- Roteiro:
- José Saramago (romance), Javier Gullón (roteiro)
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Espanha, Canadá
- Estreia:
- 19/06/2014
- Duração:
- 90 minutos
Lupas (40)
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Cool, meio empacado e embaçado (como a maioria dos filmes do diretor) tbm. OK, flui mal até...
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acompanhamos o protagonista mergulhar no sentimento amargo do “o que poderia ter sido”; o encontro metafórico com si mesmo e a curiosidade obsessiva pelo seu outro é uma grande solução estética para o conflito interno de uma personagem infeliz e prestes a se autodestruir. ao ser bem sucedido numa adaptação difícil como essa, Villeneuve deixa claro que não pretende deixar a peteca cair tão cedo
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Não tenho dúvidas que Villeneuve discorre sobre identidade, reprodução e desejo. Onde exatamente ele quer chegar ou efetivamente chega nesta proposta é o fator de discussão. Suas simbologias são intrigantes ao mesmo passo que também são incompletas: seriam apenas ferramentas para iludir o espectador? É possível, mas louvo sua vontade de ousar ainda que suas escolhas sempre caiam mais no suspense do que propriamente na reflexão.
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Villeneuve tem dificuldade com o ritmo narrativo e aparenta agarrar-se muito na lógica do argumento, o que aqui o impede de ir mais longe. Mas consegue mandar bem nos enquadramentos: enclausurando, isolando ou duplicando personagens.
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Filme em que a história não é fácil de digerir,mas mesmo assim é meu preferido do Villeneuve.O clima de suspense enigmático,que lembra Lynch,me agradou.
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Lembrei q nao tinha dado as notas do Villeneuve, então partiu. Interpretação genial do livro, que transforma o humor ácido de Saramago em um thriller introspectivo e, ao mesmo tempo, frio.
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Agrega a um tema razoavelmente saturado no cinema. Bela adaptação de Saramago, c/ toques autorais, metalinguagens styles, permite releituras, parafraseia frases fodas do Marx e Hegel, reflete sobre o enfraquecimento do homem moderno. E bela direção, foda!
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Filmão que trata sobre a dualidade. Jake Gyllenhall mais uma vez em ótima atuação que engrandece o filme. temos aqui uma ótima adaptação da obra inteligentíssima de Saramago para os cinemas.
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Admito sem vergonha alguma que fiquei boiando que nem bosta n'água
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Uatafóque?
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A crise de identidade que desmorona e volta a construir, o temor de se descobrir e ser descoberto, são muitas possibilidades de leitura nesse Villeneuve mais metafórico e metalinguístico, desafiando a lógica para entrar nos mistérios da individualidade.
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17/03/2016
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Complexo e bem realizado, um retrato esquizofrênico do individuo. Talvez seja melhor compreendido quando visualizado pela ótica original de Saramago.
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MAS QUE DIABOS?!
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O ponto alto é a direção, que cria uma narrativa envolvente e uma atmosfera bem construída. O problema é o roteiro intrincado e que por mais que tenha diversas interpretações também há muitas lacunas. Melhor seria seguir a filosofia de David Lynch.
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Suspense metafórico de alto nível. Claro que cabe interpretações variadas, mas independente disso, vale-se a pena ver e rever sem ficar com dor de cabeça.
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Villeneuve finalmente rompe todo pragmatismo já fortemente explorado em suas obras numa abissal desconstrução da identidade. Um daqueles que nunca se fecham, crescem a cada revisita e são assunto de longos debates.
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Tirando a aranha gigante no final, todos os aplausos pra Jake
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Um desses filmes onde quanto mais você pensa sobre ele, melhor ele vai ficando. Embora o objetivo real dele tenha menos força do que o pensado pela proposta inicial, ainda assim é um filme que manipula de forma magistral temas muito comuns.
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metafórico e metalinguístico