
- Direção
- João Jardim
- Roteiro:
- George Moura
- Gênero:
- Histórico, Biografia
- Origem:
- Brasil
- Estreia:
- 01/05/2014
- Duração:
- 100 minutos
Lupas (17)
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Foca apenas nos últimos dias de Getúlio, ignorando suas realizações e domínio na política. O tom artificial e simplório da Globo (como sempre criminalizando a vida pública< jamais aprofundando qualquer assunto) faz um maniqueísmo dúbio entre Vargas e Lacerda - personagem muito ruim aqui. Ainda falta algo mostrando a dimensão de sua história.
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O clima de intriga e a prevalência dos diálogos sobre a ação se destacam neste raro exemplar de cinema presidencial brasileiro. Ramos é uma figura difícil de separar dos personagens, mas aqui consegue ser Getúlio e mostrar uma face cansada e uma alma atravessada pela angústia.
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Getúlio Vargas foi um dos pioneiros no Brasil de uma classe de políticos como Lula e Bolsonaro, que estão atolados em investigações criminais e se julgam inocentes. A narrativa do filme conta bem esse último ano de Vargas, demonstrando situações políticas recorrentes em toda história republicana do Brasil.
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Em muitas vezes é muito confuso e também às vezes expositivo demais. E a direção de João Jardim não é das melhores, o ritmo não é bom, em alguns momentos o filme é cansativo. Mas tecnicamente tem várias qualidades (fotografia, figurino, maquiagem e direção de arte) e o elenco está bem. Com destaque claro pra ótima atuação de Tony Ramos junto com Drica Moraes que também está muito bem. No final, Getúlio não é um filme ruim, mas tinha mais potencial.
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Não se arrisca - e isso é um acerto - em ser uma biografia sobre Getúlio Vargas. O foco é eminentemente político, o que torna algumas decisões de roteiro contraditórias, já que poderia focar mais no conflito político, mas prefere reduzí-lo a sequências de discursos padrão no Congresso, deixando o restante para machentes jornalísticas ou diálogos didáticos e inverossímeis.. Apesar disso, a direção encontra o tom ideal entre drama e thriller político e s atuações de Ramos e Drica Moraes são ótimas
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Não recomendado - muito pela ausência de contexto histórico - para leigos completos da Era Vargas.
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Fotografia escura, tom investigativo, atuações decentes e um climão até interessante. Esperava beem menos...
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O que era para ser um filme, ficou tão somente na intenção, acabando como um documentário e mesmo assim, sem vida, de um vázio abissal.
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Bom filme.
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Tony Ramos até tenta, mas faz com que o filme seja apenas metido a cult; Falha em todas as tentativas de se tornar um thriller atraente, que incite a curiosidade do telespectador. Me pareceu uma montagem extremamente confusa e usual. Pelo menos tentaram.
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Representativo sobre os últimos dias de Vargas, mas extremamente impessoal para uma biografia dramática. Em certos momentos, até lembra aquelas simulações do Linha Direta. Muitos dos atores parecem simplesmente apenas estar reproduzindo suas falas.
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Souberam fazer um recorte muito interessante da vida de Getúlio e construíram uma obra que prende a atenção, do início ao fim. Faltou, talvez, um maior detalhamento do contexto histórico, que ficou meio jogado, mas que não compromete muito a totalidade.
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25/08/14
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Excelente filme.... Getúlio sempre foi um ser ambíguo no meu S2... o herói dos trabalhadores e o carrasco das liberdades individuais... se não fosse a mancha da Ditadura em seu currículo seria um Herói Nacional e não um monstro... pena...
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Por alguma razão as atuações não encaixam, mas a opção por um roteiro como thriller foi acertada.
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Saia do cinema direto para os livros de história, e tire suas próprias conclusões.
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A direção dá um tom um tanto artificial e o roteiro é respeitoso demais, mas trata-se de um recorte político relevante e bem feito sustentado, principalmente, pelas boas atuações de Tony Ramos e Drica Moraes.