- Direção
- Roteiro:
- Scott Alexander (roteiro), Larry Karaszewski (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 29/01/2015
- Duração:
- 105 minutos
- Prêmios:
- 72° Globo de Ouro - 2015
Lupas (26)
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Filme eficiente. Não comete erros mas tampouco foge do convencional. Tim burton já fez melhor (e muito, muito pior).
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O que poderia ser um retrato contundente da repressão feminina nos anos 60 acaba se perdendo em caricaturas irreais. O cineasta Tim Burton peca na indefinição entre drama e comédia, perdendo a oportunidade de explorar a densidade do roteiro. Enquanto Amy Adams mantém consistência no papel, Christoph Waltz se perde em alguns momentos diante da condução indecisa do diretor. Um dos destaques do filme é a reconstituição dos anos 60 através dos cenários e figurinos.
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Tim Burton em um filme independente e pé no chão gerou um baita filme. A cena do mercado é a cara do diretor.
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O expressionismo de Burton é bastante aconchegante!
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Amy Adams entrega uma atuação muito boa. Waltz, de novo, segue fazendo o mesmo personagem, mas tem tudo a ver com o fanfarrão, mentiroso e estelionatário que é seu personagem. Junto a isso, tem-se uma narrativa fluida que consegue fazer com que o público se empatize imediatamente com a protagonista. Tais qualidades escondem as falhas de um roteiro indeciso (os desenhos genéricos feitos por terceiros não têm nenhuma consequência na trama) e o tom pastelão do último ato mostra um Burton perdido.
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Um Burton mais "controlado".
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Muito bom, lindas obras, a passividade dela me afligiu, graças a Deus, Jeová na verdade, ela se viu livre dessa farsa a tempo, e conseguiu alcançar a felicidade...
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Um filme simples para a excentricidade de Burton e ainda assim tão encantador ao refletir na história de Margaret os dramas vividos por vários artistas e as contradições do mercado da arte, superando os maniqueísmos e o final brega pela singeleza.
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Burton oportunamente foge de sua estética reciclada para contar a história do (da) Romero Britto americano. No fim Keane era muito parecido com o próprio Burton, mais um marketeiro vazio do que qualquer outra coisa.
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A decisão de Burton em ser mais convencional e realista não funciona, o elenco está bastante caricato, e apesar do constrangimento a cena do tribunal me tirou algumas risadas. Um Burton convencional e esquecível também.
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Burton abraça a correção e não apresenta nada de novo. O mesmo vale para Waltz e Adams, acomodados em personagens que são sombras de outros bons papéis que já haviam interpretado.
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No que talvez seja o trabalho mais "normal" de Tim Burton, o roteiro é seco (assim como a própria direção, sem os velhos trejeitos dele), mas muito eficiente (apesar dos excessos na conclusão), e as atuações se destacam (principalmente Amy Adams).
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O filme começa interessante, mostrando de forma divertida a realidade das mulheres e dos artistas d que outrora passavam por maus bocados, mas do meio para o final tudo cansa, o filme parece apresado e mesmo assim cansativo...
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Sempre se espera mais de Burton, mas aqui entrega um trabalho correto e bastante divertido. Aborda um tema polêmico e atual (machismo) e alça Adams à ótima atuação com Waltz extremamente caricato porém eficiente. O famoso diretor se revigora aos poucos.
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Amy Adams continua mantém sua ótima carreira,Waltz é bem menos que imaginei. Biografia muito boa,firme e sem saltos exagerados - talvez pela história de desconhecidos,tudo soe melhor. Sempre é bom bater na inexplicável pintura abstrata.
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O aparato técnico de Burton continua ali, irretocável, porém num filme convencional, não que seja ruim, vindo de um diretor pouco convencional é até bom. A biografia é rudimentar, corretinha, sem grandes momentos, mas não há nada que te faça desligar a TV
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Apesar do formato quadradão e contido, Burton entende que a história tem muito mais além do estilo cinebiografia, fazendo alusão clara aos direitos da mulher na sociedade atual. Admiro mais os surtos do diretor, porém é um ótimo filme.
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Há um trunfo inegável, mais forte, neste caso, que qualquer marca autoral: Amy Adams. Sua presença é tão luminosa que faz com que o filme seja mais do que o trabalho de um autor em crise.
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Inacreditavelmente previsível: da cena inicial (um zoom out de, pasmem!, olhos) com narração em off até a cena do Tribunal e o desfecho final. Se não fosse pelas atuações, que são de fato boas, teria sido completamente lamentável.
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Biografia básica que nas mãos de Burton até consegue brincar com o surreal, funcionando principalmente pela forte dupla de atores e pela tamanha curiosidade gerada nos fatos e no contexto da época. P.S.: mais Keane menos Romero Britto.