
- Direção
- Roteiro:
- Abel Ferrara (roteiro), Christ Zois (roteiro)
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 04/09/2014
- Duração:
- 125 minutos
Lupas (20)
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Ferrara, que em 2014 já tinha deixado os alucinógenos um pouco de lado, constrói um grande filme, de excelente montagem, e que muito se aproxima dos fatos reais. Depardieu. um monstro em cena. Deveria ter ficado com o Oscar.
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Espelho bem fiel do abuso de poder por parte de homens 'intocáveis' que passam o dia importunando, pra dizer o mínimo, os meros mortais da sociedade. No momento em que confunde a ilha de fantasia em que vive, em hotéis caríssimos com acompanhantes de luxo, para a realidade onde seu comportamento predatório é criminoso em qualquer aspecto, sua invisibilidade para lei deixa de existir. Porém, é claro que a "justiça" seria muito mais branda com ele. Depardieu está excelente.
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O filme é baseado em um "escândalo" da vida real que envolveu o diplomata francês Dominique Strauss-Kahn que era membro do Partido Socialista francês e também Diretor-Gerente do FMI (Fundo Monetário Internacional) de 2007-2011 até que renunciou devido à alegação de que havia abusado sexualmente de uma empregada de hotel. A casa de três andares que Simone aluga para a estadia do Sr. Devereaux, era a casa real que a esposa de Dominique Strauss-Kahn, alugou em 2011.
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Um exercício que lembra Go Go Tales, baseado na mais simples observação dos corpos e suas movimentações. Com uma encenação impecável Ferrara expõe as facetas de mais um intenso personagem. Depardieu totalmente entregue é brilhante.
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Não conheço bom a figura do Strauss-Khan pra julgar até que ponto é biográfico. Se for, bacana, se não, zuado. Uma encenação pura e repetitiva, aliada a um discurso bairrista "This is NY mothafocka!". Salvam a interpretação do Depardieu e o discurso final
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Muito bom em temática, em atuação e nos longos planos.
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O filme é bruto e revoltante. Devereaux é um dos personagens mais repulsivos que o cinema viu em muito tempo. Mas, assim como muitos monstros, são os defeitos que o tornam um personagem interessante. E Ferrara continua incomodando. Que continue assim.
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o filme é indiscutivelmente interessante, bem atuado, tenso, nojentão e procura não fazer julgamentos além de trazer alguns questionamentos bem interessantes em sua parte final.
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Pelo caminho das grotescas manifestações de poder...
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O cineasta é o mais corajoso dos artistas, e Ferrara, um dos maiores em atividade, faz desconstruir estudos em prol da crueza. Retrato social nu e implacável, totalmente artístico, totalmente real, atual, e 100% necessário.
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O monólogo perto do final é sensacional. A falta de sentimentos do ''personagem'' principal é uma coisa que choca mesmo. Ferrara como sempre, sem pudor, sem amarras. Depardieu está fantástico. Não há redenção aqui, e isso é o que chama mais a atenção.
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13/02/15
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Ferrara sempre contundente, fazendo um estudo de personagem profundo, em um conto sujo como somente ele poderia realizar! Depardieu está soberbo na pele do homem que controla a economia de um país, mas não tem poder sobre seus instintos mais básicos!
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Mergulho no vício, excesso, poder e descontrole, Ferrara novamente faz uma pequena viagem de questionamentos morais através de seu protagonista tão corrupto quanto autoconsciente, com Depardieu que juntos fazem a dupla do fascinante mal gosto.
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Ferrara faz um estudo de personagem impressionante nesse que é um dos melhores filmes do ano, em que a fotografia e atuação monstruosa (em vários sentidos) de Depardieu ajudam a compor uma mise-en-scène de rara intensidade. Obra-prima!
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Nunca pensei que Gerard Depardieu poderia ser tão repugnante.
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Ferrara cria um personagem através d três personas, a do caso real DSK, do ator q o interpreta e do proprio diretor/autor. É d causar desespero a completa falta d redenção desse personagem. Qndo olhamos o fundo do poço sem escapatória, o filme cresce muit
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"Do que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?"
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o mundo não é bom ou mau. ele é apático, pálido, indiferente. Ferrara sabe disso, e sabe projetar isso na tela como poucos. destaque também para a escolha de Depardieu, que encaixa na personagem protagonista como uma luva
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Para além de transcorrer em boa parte na cidade que nunca dorme, é um exercício de observação meticuloso acerca de um indivíduo que exerce seus podres poderes e representa a falta de pudores de Gérard Depardieu.