- Direção
- Asghar Farhadi
- Roteiro:
- Asghar Farhadi
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 08/05/2014
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 71° Globo de Ouro - 2014, 66° Festival de Cannes - 2013
Lupas (36)
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Discute questões sociais de maneira honesta, sem fazer qualquer julgamento. Farhadi mantêm a qualidade de suas tramas com competência.
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O cinema de farhadi tem uma fluidez e um envolvimento emocional com os personagens que é fascinante, seus planos longos, os ótimos diálogos e a universalidade das histórias são um deleite, aqui o passado assombra a todos, e a história caminha sem rumo certo, de um lado para o outro sem nunca ficar entediante ou monótona, há sutileza e profundidade nos personagens, e todos tem função dentro da história, e no fim uma escolha, seguir em frente ou se apegar ao passado.
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Se o passado não ficou para trás e causa emoção e efeitos no presente, o que temos é presente, não passado... Filme monumental e um final de acabar com tudo.
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Ah esses franceses, fazem dramas da melhor qualidade, aquela coisa realista, quase que cotidiana, e no final, aquele mistério, "quem matou Odete Roitman?" com boas reviravoltas, tudo muito singelo e delicado, achei duas cenas de violência um tanto quanto desmedidas, entre mãe e filha e patrão empregada, não sei se isso é normal por lá, mas me deu repulsa e surpresa, mas uma excelente obra francesa...
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Gênero dramático artístico que poderia ganhar o acréscimo de "drama francês", pois no estilo que o cinema francês melhor sabe fazer. É uma bela obra de narrativa intimista sobre relacionamentos familiares. Destaque para a belíssima última cena.
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Farhadi continua apresentando seus ótimos roteiros de forma magnífica.E se revela um dos melhores diretores da atualidade.
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Você não esquecerá a cena final.
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20/12/2017
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Dono da cena final mais perturbadora de 2013.
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Farhadi caminha livremente pelos sentimentos de suas personagens, levando-nos um passo de cada vez até a profunda intimidade do ser e provar que a vida se baseia em incertezas e escolhas. E é isso que temos para seguir em frente.
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Apenas um pouco cansativo, mas a história e a trama são muito boas. De certa forma, o ritmo cansativo casa com o enredo.
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Drama forte, intenso e arrebatador.
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Os sentimentos ficam à flor da pele neste drama, que além de lidar com complexas relações, nos mostra uma intensa viagem ao passado. E em seu final perfeito, em meio ao tom realista e à semiótica, o que nos resta é a contemplação.
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Farhadi cresce e amadurece seu cinema, inclusive esteticamente, criando mais um trabalho sobre culpa bem intrincado e com final devastador.
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"Tudo pode ser perdoado, mas nenhum homem pode esquecer dos seu passado"
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O controle narrativo de Farhadi é impressionante: ele nos dá a informação apenas quando quer, destrinchando os personagens aos poucos e apresentando mais uma história complexa e humana. a narração peca um pouco.
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Vai se tornando uma tarefa quase impossível passar imune pelos filmes de Asghar Farhadi. A teia de acontecimentos vai se desenrolando de forma avassaladora, cada plano é carregado de um sentimento latente de incompreensão da própria desolação humana.
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The best. A culpa e suas consequências inimagináveis. Segredo familiar e a erupção do vulcão. Direto, sem rodeios. A vida como ela é, mesmo...
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O filme é ótimo, roteiro bem amarrado. Mas só de ter a linda da Berénice Bejo já é um bônus imensurável.
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Entre metáforas sutis, ótimas atuações e um roteiro muito interessante (tudo unido por uma hábil direção), o filme, quando pega embalo, prende e só solta quando chega ao fim, e que fim!