- Direção
- Roteiro:
- Alejandro González Iñárritu (roteiro), Nicolás Giacobone (roteiro), Alexander Dinelaris (roteiro), Armando Bo (II) (roteiro), Raymond Carver (conto)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 29/01/2015
- Duração:
- 119 minutos
- Prêmios:
- 72° Globo de Ouro - 2015, 87° Oscar - 2015
Lupas (95)
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Keaton ressurge em grande estilo e exibe toda a complexidade de seu personagem, méritos para Iñárritu. Confesso ter me assustado com a esquisitice dos personagens, mas entendo a crítica aos meios de comunicação e o mundo showbiz no meio disso tudo.
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A encenação da depressão. Solitário, desacreditado, desesperado, mal amado, pressionado e baixa estima. Será que "Birdman" sabe mesmo voar?
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Obra livre, pássaro livre de qualquer explicação singular. Não é um filme completo, mas é um dos poucos filmes americanos recentes que são tão completos e interessantes de se revisar quanto poderia, por fim, se impor e vir a calhar a algo ou alguém.
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"Armas pesadas, tanques, mísseis. Olhe para eles, para os olhos deles... Eles estão brilhando. Eles amam sangue, amam ação. Nada dessa conversa depressiva e filosófica."
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Excelente filme. Boas reflexões sobre a "sociedade do espetáculo" atual.
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O modo em que o filme nos coloca dentro da mente insana de Riggan é fantástico. A edição é criativa, a química entre os personagens é perfeita e a trilha sonora é original e primorosa.
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Brilhante uso da metalinguagem e de bônus uma leve crítica à Hollywood atual. Um grande filme, mas que aparentemente vai envelhecer mal com o tempo.
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Ágil (muito ágil), bom texto, metalinguagem, casting interessante, tem essa pegada meio peça da Broadway moderna. E inovador, mas no fim das contas é um filme bem "Malhação" e com pouco a dizer. Inarritu deve ter ouvido muito o que disse aquela crítica.
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Tá mais pra um virtuosismo oco e egocêntrico do que qualquer outra coisa. Keaton e Norton estão excelentes, mas a mão pesada do diretor bota tudo a perder em prol da sua linguagem saturada. Iñárritu não conhece a palavra "corta"?
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Usando a técnica do gigante plano sequência de Festim Diabólico, Iñárritu cria um bolo enorme (quase) sem cortes com um protagonista sendo a Norma Desmond da era do Twitter, num filme que, assim como o Homem-Pássaro, voa alto. Tresloucadíssimo.
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Ousado e maravilhoso, um dos melhores de 2014!
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Take único sensacional! Ácido, crítico, real.
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Michael Keaton está sensacional. A obra é conduzida de forma tão brilhante que fica difícil piscar os olhos.
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Apesar de Iñarritu divagar lá pelas tantas, na maior parte do tempo entrega uma obra irreverente, fluida e inteligente sobre os bastidores da Broadway. Keaton está ótimo, mas Norton não fica atrás. O filme faria uma sessão dupla perfeita com Cisne Negro.
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Tecnicamente um filme bem preciso naquilo que propõe. Não indico ao grande público mas cinéfilos certamente vão gostar.
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Achei um filme feio, desengonçado, redundante e sem graça. O que salva aqui é um fiapo de trama interessante que nunca atinge plena potência e alguns personagens relevantes (no caso o do Norton e do Keaton).
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Me conquistou aos poucos pela direção e pela dinamicidade!
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apuro técnico
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Têm seus bons momentos, mas as mensagens marteladas e as afetações do diretor tornam Birdman uma experiência que beira a chatice.
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A arte em sua execução mais vistosa, o tempo como uma conjectura indeterminante e arrasadora, o vigor de nossa espécie para criar problemas cuja soluções acarretem maiores do mesmo; Birdman é a hipérbole de um herói que precisa ser salvo.