- Direção
- Kleber Mendonça Filho
- Roteiro:
- Bohdana Smyrnova, Kleber Mendonça Filho
- Gênero:
- Suspense
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 13 minutos
Lupas (21)
-
Kléber Mendonça Filho busca em uma narrativa russa o ponto de partida para criar seu curto e sofisticado horror. Com um domínio admirável de técnicas fotográficas e edição, que ajudam a contar a história e estabelecer a atmosfera (o timing das imagens é perfeito), consegue, em menos de vinte minutos, desenvolver uma narrativa grotesca, profunda e que faz pensar sobre o amadurecimento, as consequências das ações e da liberdade, a morte metafórica dos pais e as aflições passadas a cada geração.
-
É incrivelmente besta. Poderia ter uma moral mas não, ficou apenas no gerar incômodo mesmo.
-
KMF entende que toda boa fábula infantil deve trazer consigo, além de uma moral bem definida, certo tom de estranhamento que venha a provocar reflexão no espectador. A opção de linguagem que o diretor escolhe para narrar esse seu conto é um achado.
-
Um curta de produção simples e que acerta no uso do stop-motion, no tom de fábula e fantasia da narrativa, na atmosfera e na história universal da tentação do fruto proibido. Simples e bem executado, digno do início de um grande diretor.
-
Pesadelo em forma de parábola. Ou vice-versa.
-
Perturbador!
-
para o ano que foi feito, faltou criatividade para contar a história.
-
Metáforas ao envelhecimento, a relação entre pais e filhos, a crueldade inconsequente de uma criança. Tudo narrado como uma fabula dark. Bem climático.
-
Um curta-metragem de horror nordestino. Isso mesmo. E ótimo, diga-se de passagem. Jamais esquecerei da tensão que Kleber Mendonça Filho conseguiu criar com luvas e vinil verdes.
-
Sinistro
-
Aos poucos fica claro que se trata de uma fábula, e que consequentemente foge da realidade. O resultado é um conto curioso e arrepiante na mesma medida. KMF devia ter ouvido muita história de terror antes de dormir.
-
A voz da narrativa é péssima! A música idem... Além disso, ininteligível!
-
Inocência, influência, curiosidade, arrependimento, amor, medo. Esse é o tenso caminho para o amadurecimento. A comparação com "La Jetée" é inevitável, com Mendonça trabalhando ruídos, músicas e imagens em ótima harmonia.
-
filho de La Jeteé, cria, através da narração seca e factual, uma tensão psicológica primorosa
-
Educação através do medo e a passagem hereditária de traumas são contados nesse curta, que utiliza ao mesmo tempo do frágil e do macabro para mostrar como muitas vezes, os pais são os que sofrem pelo que ensinam (de forma errada) aos seus filhos.
-
O curta mais sem noção do KMF.
-
Bem melhor que o curta anterior "A Menina do Algodão", este já apresenta uma atmosfera de suspense mais elaborada e um pouco da reflexão em torno da classe média que é o tema do primeiro longa "O Som ao Redor" do Kleber Mendonça Filho.
-
A maneira com a qual Kleber organiza suas cenas (como se fosse um stop motion) já não me agradou de cara, diferente da premissa da história, extremamente interessante. Uma pena que toda a fábula foi por água a baixo pela edição e cenas finais ordinárias.
-
Medo, curiosidade e consequências.
-
Uma grande besteira, macabro e muito mal-feito. A música do disco é insuportável, estilo MPB que dá medo de tão terrível. Luvas voadoras...final ridículo, nem é um desfecho afinal, apenas ideias jogadas de um cineasta fraquíssimo.