Lupas (11)

Típico filme do Petzold: frio, inexpressivo e chato.

Cauim, 08-11-2019

Christian Petzold trabalha o lado humano e o político em sintonia (como em qualquer realidade). O que produz um minucioso retrato das mazelas que o estado totalitário provoca na vida das pessoas. Destaque para a presença melancólica de Nina Hoss.

Petzold desenvolveu seu tema produzindo um tipo de beleza sagrada da imagem, que acentua o distanciamento entre a personagem (e a Alemanha Oriental) e o mundo,ao mesmo tempo em que não esquece que é de humanos que se está tratando (a política é um quadro)

16/02/13

Filme centrado em personagens que sem estereotipização traz em seu background o estado moral e psicológico de uma nação. Tem bastante qualidade cênica e se parece com alguns dos primeiros filmes do Wim Wenders.

Um filme com uma carga dramática muito forte e poderosa, já que bem construída. Ótimo, ótimo.

Petzold trabalha no limite da sobriedade, trazendo uma protagonista de emoções discretas e diligência ameaçada por afetos inesperados.

Apenas exemplificando a "maravilha" que é viver num país comunista (no caso, Alemanha Oriental, na década de 1980), com um "romance médico" de pano de fundo, o filme não tem muito a dizer, e "patina" demais com os pacientes, tornando-se cansativo.

Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16

Inovar não é contar a mesma história de um jeito distinto. "Barbara" até poderia ser um marco caso se sustentasse assim como começou: indecifrável e instigante.