- Direção
- Miguel Gomes
- Roteiro:
- Miguel Gomes, Mariana Ricardo
- Gênero:
- Drama, Romance
- Origem:
- Alemanha, França, Brasil, Portugal
- Estreia:
- 28/06/2013
- Duração:
- 118 minutos
Lupas (29)
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Gomes cria uma trágica história de amor com ênfase em narrações e lembranças com homenagem ao cinema mudo, e tudo é feito de uma maneira tão particular que torna a experiência de assistir Tabu também única.
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Realmente, não senti neste filme tanta fluidez, e o filme, realizado quase como teatro, e com os atores, dando impressão de iniciantes, amado- res mesmo, torna-se por vezes enfadonho.
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Meu problema com o filme é o fato de ter me desconectado dele durante quase toda a projeção, ao mesmo tempo que o filme me agradou em diversos aspectos técnicos (especialmente a fotografia). O melhor mesmo foi a música do Ramones.
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A excepcional combinação "fotografia + narrativa" é apenas uma das grandiosíssimas características que elevam esta obra a um patamar, artisticamente falando, muito alto.
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Tem uma introdução magistral! Porém, em seguida, a sua primeira parte é entediante, com atuações medíocres (propositalmente?!) e ritmo bastante lento, pouco envolvente. A segunda parte é linda e poética, porém demora um pouco a engrenar. Balanço geral: razoável, pretensioso e superestimado.
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A influência do passado no presente, em variadas proporções. E o cinema está lá, crescendo e se conflituando para achar o seu lugar. A História dentro da história, o poder da imagem perante sua simplicidade.
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Embora seja um filme conceitualmente muito interessante e bem feito há um distanciamento emocional muito grande.
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Tendo em mãos um roteiro simples, o diretor opta por ornamentá-lo com alegorias diversas e maneirismos cinematográficos para parecer "cult", dando ideia de algo inteligente, mas o filme não passa de um novelão disfarçado de obra de arte pós-moderna.
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Com a cinematografia portuguesa em crise - acompanhando a situação do país -, ele precisou de parceiros internacionais para concluir o filme.
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Deveras fascinante!
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03/01/14
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O primeiro ato eh entediante, mas em seguida a reconstrução da narrativa baseada em memórias eh tecnicamente inspirado.
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'Tabu' carrega uma beleza poética do início ao fim, graças à fotografia deslumbrante e ao roteiro narrativo, que transporta as fortes emoções dos personagens, em especial, dos dois amantes. Segunda parte é linda!
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Ao estender demasiadamente a enfadonha parte inicial, Gomes comprometeu o resultado final de uma belíssima história de amor, que trabalhada um tiquinho melhor tinha tudo pra se tornar outra preciosidade nostálgica da sétima arte, tal qual Cinema Paradiso.
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Navega pelas águas do melodrama metalinguístico e presenteia com gentilezas, emoções e ironias. Um magnífico achado sobre a persistência da memória em todos os sentidos.
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Memórias que persistem, que abandonam e que se transformam nessa obra de construção lenta e de notável lirismo de Gomes, recorrendo ao clássico para compor o moderno, originando um filme que se muta, e faz de suas metades sua própria compreensão do tempo.
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Um pouco Tabu de Murnau, um pouco Amor de Perdição, é uma história de amor muito bem construída, provando que pra ser sofisticado narrativamente não precisa ser firulento.
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Há um certo ar autoral, contemporâneo, que bebe na fonte do que já vimos e achamos bom. Marcante.
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A metalinguagem sobressai em um belo filme que valoriza o ato de contar histórias, conservando uma originalidade ao jogar uma luz sobre a áfrica colonial e as relações interpessoais. No entanto, a narrativa lenta torna o filme maior que aparenta.