- Direção
- Roteiro:
- Hilton Lacerda
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 22/06/2012
- Duração:
- 110 minutos
Lupas (28)
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Obra de inúmeros potenciais, figuras que conquistam em um contexto naturalista bem apresentado, todos esvaziados pelo foco excessivo numa narrativa cansada e patética de homem escroto conquistando a garota do colegial. Contraditório em abordagens, quer falar de uma comunidade através do ser mais deslocado do ambiente. Quando parece que vai dar conflito a ele, resolve fácil com um arco de mártir esquecível. Mensagem válida que se perde.
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Recheado de nudez e palavrões, iluminado pela sede de revolução, floreado de poesia, aclamado por gritos de libertação, e desenvolvido para ser uma crítica social... Muita nudez frontal, natural e poético, preto e branco, no embalo da cachaça e da larica... A cena do xixi, foi tão louco e exitante, nunca havia visto nada do gênero explicitado de forma poética, sensual e sexual (excetuando os xvideos, kkk), uma obra-prima, linda, poética, revolucionaria, melancólica e excitante…
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No retrato dessa comunidade, num povo unido que se encontra e para pra conversar todos os dias, esperava diálogos melhores. Todos os núcleos são deixados de lado para vivermos o romance do poeta (Santos) e Eneida (Costa), mas nada cativante. O longa acaba sendo prepotente, com as poesias de Zizo em todas as reuniões querendo refletir, alertar sobre tudo, mas não dizendo nada. Tão crível para anarquia quanto as propagandas partidárias são pra política.
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sucessor espiritual de terra em transe
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decepcionante!
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Filme sem nexo, explorando o nú frontal feminino e masculino, sem maiores cuidados, exagerando na verdade.
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Se isso é transgredir, eu sou o suprassumo do conservadorismo... "Tatuagem" é muito melhor!
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Pode até parecer um filme entupido de filosofia e sociologia de botequim, mas na verdade ele foca nas pessoas que as proferem e no meio em que surgem e com isso cresce lindamente. Irandhir Santos está intenso.
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01/02/13
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Um filme rebelde, crítica mordaz e um personagem central muito bem construído e interpretado. Algumas cenas são particularmente belas. Faltou um melhor desenvolvimento da história e algumas cenas "repetidas" são desnecessárias.
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Com ótimas atuações, direção precisa e belos diálogos, o longa é um retrato despudorado e humano.
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Não há nada mais triste - e melancólico - que um velho que não soube envelhecer e que se porta como um moleque. Ainda mais da forma desmiolada como foi feita aqui.
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Sete e meio.
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A epopéia de um entusiasta da poesia e da liberdade. Tem uma das frases mais legais do cinema, quando o protagonista chega numa de.um boteco, onde estão seus amigos e antes de tomar uma boa dose de cachaça solta: Um brinde aos comportamentos reprováveis!
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Quando a subversão incontrolável se rende ao amor. E como mesmo afirma o poeta Zizo: O que é a anarquia diante da prisão doentia da paixão?
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Cláudio Assis dá um tapa na cara do conservadorismo neste indagante filme sobre uma Recife babilônica, pena o discurso e poesia ser tão rasos, com algumas escolhas de câmera subjetiva de gosto duvidoso.
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Um poeta comedor e discurso pretensioso de anarquismo!!
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O amadurecimento de Assis, contrapondo sofisticação, de filme bem filmado e p&b charmoso, com toda a radicalização, agonia, inconformidade social e vida de seus personagens humanos e selvagens. Suas poesias até podem se perder, mas as sensações perpetuam.
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Zizo é um boçal,com sua pregaçação sem função que não me atinge nem em sonho.Mas é interessante ver figuras assim,nem importa o que critica,está ali pra ser oposição. Simpatizo bem é com o marginal de Assis.É humano e muito venal.Nada será elogiado.
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Fotografia interessante, mas com uma plot totalmente agredida, fraco.