Lupas (83)

A personagem/interpretação de Blanchett é tão excepcional que engole o filme pra si, coisa muito incomum se tratando de Allen. O bom e velho cinismo sarcástico de Woody está de volta.

Quem diria: jazz e tragédia. Grande Allen!

É simplesmente um versão moderna de Uma Rua Chamada Pecado, só que com as divertidas nóias que tanto amamos em Woody Allen. Blanchett atinge um nível de co-autoria aqui poucas vezes visto.

Allen entrega um de seus melhores trabalhos dos últimos anos, com o elenco afiado, especialmente Blanchett, com uma performance brilhante!

O novo filme de Cate Blanchett. Ah é, e do Woody Allen também.

Um delicado e sincero filme de personagem, unindo a interpretação brilhante de Blanchett e a construção de Jasmine para desconstruir o espectador, já envolto naquelas crises que vem e vão, na ironia e viradas da vida, na linha entre o cômico e o trágico.

Woody Allen encontra Cassavetes.

Cate Blanchet arrasa em todas as cenas, num personagem complexado, e com uma crítica à sociedade de consumo sem ser direta. O amor, a simplicidade e a dignidade não são vistos como redenção, mas como karma. Logo, não há espaço para moralismos.

04/12/13

sempre é

Allen crítico e pesado.

Bela reinterpretação de "Um Bonde Chamado Desejo", em que os conflitos de classe explodem em conflito psicológico - interpretado com muita força e verdade por Cate Blanchett. O tom de humor negro, irônico e amargo remete também a "Whatever Works".

Uma história sem carisma algum, recheada de indivíduos insuportáveis e com arcos dramáticos fraquíssimos, travestida de 'estudo de personagem'; este é Blue Jasmine. A dificuldade de Allen em transitar entre o drama e a comédia é pavorosa. Irritante.

Direção e roteiros consistentes. Woody Allen mandou bem na safra 2013.

Woody Allen tirou meu chão, assim como o de Jasmine foi tirado. Talvez o melhor Woody em 20 anos.

Allen usa uma narrativa em "vai e volta" para contar uma história cruel de uma madame de alta classe que perdeu suas posses, sua sanidade e sua dignidade, mas sem perder o tradicional charme inigualável do diretor.

Um retrato tragicômico das elites (seja de qualquer país que for) que se reconforta em seu apego material e numa pseudo-moralidade.

O mais recente filme de Woody Allen (2013), em minha opinião está entre os melhores de toda a carreira desse genial Diretor.

Blanchett se superando... Allen se superando?

Jasmine, você é a perfeita retratação da dondoca fútil e machista, que entra em crise por qualquer besteira. O marido te traiu e morreu? Awn, Coitadinha... Agora, pára de frescura, porra! Toma uma atitude! Veja sua irmã, tem pouco, mas sempre tão feliz...