- Direção
- Ishirô Honda
- Roteiro:
- Ishirô Honda, Takeo Murata, Shigeru Kayama
- Gênero:
- Ficção Científica, Terror
- Origem:
- Japão
- Estreia:
- 27/10/1954
- Duração:
- 96 minutos
Lupas (21)
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Os efeitos especiais continuam excelentes. Destaco o trabalho com as maquetes, simplesmente sensacional. O roteiro é muito bom porque não fica apenas na metáfora com as bombas atômica. Os dramas dos humanos são bons. A direção é excelente. Achei o começo um pouco chatinho, mas depois prende até o fim. As cenas de destruição são excelentes, com uma tensão impecável. A trilha sonora é um dos maiores destaques do filme. Obra-prima.
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"Godzilla" é muito mais do que um mero filme de monstro. É o lamento de um país. A expiação de um povo. A memória da tragédia nuclear de Hiroshima e Nagasaki. Realizado em uma época em que o horror nuclear era mais que uma ameaça, era um verdadeiro estado de espírito. É uma obra influente, um pedaço da história. Envelheceu muito bem!
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Honda consagrou uma perfeita analogia de uma terra devastada pelos estragos da bomba atômica de forma poética e respeitosa. Os cuidados com os efeitos das cenas são de se aplaudir de pé!
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Uma década após as bombas atômicas, os japoneses mantinham feridas abertas. Mesclando política e ficção científica, Honda oferece entretenimento e reflexão na medida a partir da figura do monstro gigante, hoje uma entidade mítica do Cinema. Em meio a efeitos dentro das possibilidades da época, marca e e ensina ainda hoje como construir um exemplar do gênero.
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Um sensível, denso e atmosférico apelo pacifista na forma de um filme de monstro. A cicatrizes da Segunda Guerra Mundial jo Japão expostas de forma visceral.
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É um filme coeso e com um ritmo adequado. O suspense se desenvolve de forma natural, mesmo depois da primeira aparição de um Godzilla visivelmente datado para os dias de hoje. O que chama a atenção, entretanto, é a rede de aflições e interesses que cruzam os próprios humanos. A visão antidestrutiva dos cientistas coloca em pauta a dupla face da ciência enquanto instituição provedora da vida e da morte. Destaque para a trilha sonora, que se mostra cheia de personalidade já nos créditos iniciais.
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Além do medo paranoico japonês pós bomba atômica e dilemas éticos, Godzilla é também um espetáculo de Cinema.
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Símbolo da paranoia nuclear japonesa após os testes da Bomba H americana atingir um barco pesqueiro na costa do país (que aliás abre este filme), Godzilla é muito mais que um excelente filme catástrofe com Kaiju (gênero que ficaria extremamente popular no país, gerando só com o Godzilla mais de vinte filmes), mas a percepção precisa dos horrores e consequências provenientes das armas nucleares (como em Anatomia do Medo de Kurosawa). Obra-Prima irretocável!
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Vale bastante pela preocupação que o rumo do mundo tomaria dada a utilização da bomba atômica anos antes. Tem uma preocupação ambiental relevante também. Enfim, um filme de monstros longe de ser descartável como é praxe para a maioria do gênero.
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Não é do nível de um King Kong, mas tem seu charme e vale muito a pena!
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Gojira é um monumento que os filmes atuais de ficção científica já não mais conseguem ser. Seu grito, seu tamanho e sua presença não eram um motivo de alegria, mas de como o humano estava deformando o planeta natural, no final de tudo é um drama pesado.
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o filme responsável por trazer Godzilla à vida.
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18/09/15
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A grande sacada do filme é introduzir o "destruidor de oxigênio" como um recurso ambíguo que pode servir tanto para fins positivos (dar fim ao monstro) quanto negativos (se em mãos erradas), evidenciando a natureza da energia nuclear.
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Grande metáfora do pós-guerra.
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A edição faz uso de cortes e transições rápidas entre as cenas, evidenciando o sentimento de urgência e perigo eminente, compactuando, assim, ação e horror. Mas o que fica de Gojira, e ficará para sempre, é a mensagem de paz e o discurso anti-nuclear.
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Um pouco relaxado. A edição traz cenas mto rápidas e cortes q comprometem a construção de algo crível, e os 30min finais dedicado a apenas uma cena deixando a impressão de q se passou horas com tantos acontecimentos. Mas é eficiente como crítica e terro
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Minha alegria no "Cinema em casa"!
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O filmaço que Ed Wood sempre quis fazer. FILMAÇO.
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Os efeitos especiais da época são divertidos para quem assiste hoje em dia, porém o filme não vive somente disto. Com certeza deixa para traz muitos filmes de ficção científica de hoje em dia.