- Direção
- Roteiro:
- Asghar Farhadi
- Gênero:
- Origem:
- Estreia:
- 20/01/2012
- Duração:
- 123 minutos
- Prêmios:
- 69° Globo de Ouro - 2012, 84° Oscar - 2012
Lupas (54)
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As relações humanas vistas sob a ótica da família, da religião, do estado, da sociedade patriarcal, das questões de classe. Asghar Farhadi explora o comportamento humano como um todo, são pessoas vivendo em sociedade, interagindo como podem, sofrendo por suas escolhas, tentando o melhor em um mundo hostil por natureza (no Irã ou em qualquer outro lugar). Não é um filme de respostas prontas e soluções fáceis, é um convite a reflexão sobre nós mesmos e como nossas escolhas afetam os outros.
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O pútrido da moralidade e hipocrisia religiosa onde o distante de um desfecho pacífico é suposto desde o início (talvez não me fisgaria tanto se a aposta no começo fosse diferente). Aquele típico no qual a cena final é a cereja do bolo e angustia quem desfruta. As filmagens nos engole para a agonia em uma jogada trêmula de enquadramento fantástica.
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Efeito dominó.
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A partir de um caso simples, consegue articular um roteiro engenhoso cheio de momentos que criam pequenas redefinições e dúvidas naquela situação, levando a uma experiência extremamente envolvente. A carga dramática é alta e é um verdadeiro deleite para o espectador, esses atritos, além de serem bem imersivos, fornecem um belo retrato social daquela sociedade. O final é forte, elevando toda a densidade que o filme já havia conquistado.
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Um dos melhores roteiros do cinema recente,e muito bem dirigido.Excelente.
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Em pelo menos um momento do filme é possível se colocar no lugar dos personagens. Intenso!
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17/07/12 Uma complexa reflexão sobre as relações humanas, onde são discutidas questões morais, familiares e éticas.
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Clássico sobre as limitações culturais de um povo, em uma espiral de tensão psicológica surpreendente e dualística. Um filme cujos efeitos não se alteram sob o efeito implacável do tempo.
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Questões religiosas, morais, de gênero, incertezas e mentiras (é quase impossível ficar "do lado" de algum personagem) são mostradas na tela de forma avassaladora, com uma sucessão de cenas e diálogos memoráveis.
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Sem gratuidades, é impressionante a habilidade de Farhadi em propor tantos temas através de situações rotineiras, que levadas ao extremo, revelam incertezas e emoções inerentes, porém escondidas, no ser-humano. Mais tenso que muito suspense por ai.
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Os temas universais e de grande importância são as grandes qualidades do filme, que ainda possui boas atuações de todo o elenco.
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Farhadi constrói uma obra genuinamente humana, dotada de personagens multidimensionais, interessantes e empáticos, valorizando dilemas reais em prol de uma narrativa adulta que desperta a identificação imediata do espectador. Moaadi é um ator excepcional.
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Os princípios de um para com a vida de todos. A fita explora a força que obtemos para provar ao mundo e a nós mesmos o quão certo estamos em errar. Não há virtude que se perdure diante da provação do errado, ou certo, aos opostos.
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Regular... esperava mais
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Farhadi faz o espectador levantar da cadeira e a Separação já pinta como um dos maiores filmes da década.
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Jamais fiquei tão próximo de tantos personagens com tamanha rapidez e propriedade. Farhadi traz uma história que transborda humanidade, sem vilões ou heróis; apenas relações interpessoais e a pressão esmagadora que o meio exerce sobre elas. Incrível.
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Asghar Farhadi fez um filme brilhante, com excelentes atuações, roteiro não menos do que perfeito, e uma direção impecável. Obra-prima.
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Um prato transbordante de conflitos e incertezas, onde até o telespectador acaba se sentindo culpado.
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Um mundo movido por desconfianças, mentiras e incertezas, onde tudo caminha na inexatidão e ninguém é totalmente vítima ou culpado, num filme que parece explodir a cada minuto, mas que possui ressalvas, como um lado pesar mais do que o outro.
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Cara, como eu amo este filme.