- Direção
- Jean Renoir
- Roteiro:
- Jean Renoir (roteiro e história), Jack Kirkland (roteiro e história), Renzo Avanzo (roteiro e história), Giulio Macchi (roteiro e história), Ginette Doynel (roteiro e história), Prosper Mérimée
- Gênero:
- Romance, Drama, Comédia
- Origem:
- França, Itália
- Duração:
- 103 minutos
Lupas (13)
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Jean Renoir se entrega a pura arte da representação da imagem. 'A Carruagem de Ouro' é um filme de puro encanto, devoção, magia, paixão pelo teatro, pela condição de artista, pelo artifício dos contadores de histórias. É simplesmente delicioso, cativante. Um jogo de desejos, amores, intrigas. E ainda tem uma encenação absurda, inebriante; planos compostos com delicadeza e emoção. Uma pintura em movimento, uma pintura do movimento. Talento puro de um cineasta único na história do Cinema.
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Lindo demais visualmente, boa história e interessantes discussões de classe - principalmente entre a nobreza e os artistas ralés. Corre demais no fim, não fecha a história e vira fantasia, mete as cortinas onde não devia.
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Um tanto quanto chatinho... Apresentado de forma teatral no melhor (!?!?!) estilo comédia pastelão...
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Anna Magnami grandiosa
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É realmente fabuloso ver como Renoir é genial. Um completo apaixonado pelo cinema e por contar historias. Com uma técnica assustadora, sempre muito a frente de seu tempo e sempre com personagens fantásticos. Lindo demais e que cena final...
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Belíssima homenagem ao teatro: sua essência, energia, seus confrontos c/conservadores e influência na aristocracia. Tudo regado a commedia del’arte italiana c/o humanismo de Renoir, dir de arte foda, e A.Magnani maravilhosa onde vida e peças se misturam.
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Tem belas cores e o tumulto de vozes que caracteriza o universo de Renoir, enquanto a trama em si é frágil e pouco atrativa. Magnani toma o filme para si a cada cena e faz valer a sessão.
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A mise-en-scene é linda, os cenários e figurinos fabulosos mas seus personagens e trama ao meu ver não justificam a fama de gênio conferida à Renoir, pelo menos não neste filme que é bem intencionado mas não funcionou nem como comédia nem como drama.
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Entremeando pantomina, comédia e momentos de romance, JEAN RENOIR, nos faz ficar presos a projeção. Não perdeu a modernidade, apesar dos anos passados.
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05/05/08
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Neste caso, talvez tenha contado bastante o velho hábito de achar que é erro tudo que foge a determinadas regras. E, desde o início, A Carruagem já vai derrubando regras.Há uma cortina que se abre, e depois uma segunda cortina: é de teatro que se trata.
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Técnica: 9.0 Ciência: 8.5 Arte: 9.0 Nota: 8.83
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Uma boa direção de arte para homenagear o teatro, pena que totalmente sem emoção, sem vida, sem alma... e muito, mas muito chato...