Recortes de um cotidiano verossímil em que o pior acontece em vários momentos. Nas interpretações naturalistas de seu elenco profissional e de não atores, assim como na direção sem firulas de Maïwenn, o filme encontra boa parte de seu vigor.
São 120 minutos que obrigam o espectador a chorar e vomitar um turbilhão de sensações, costurando de forma brilhante o dia a dia do combate à pedofilia com seus impactos sociais e psicológicos sob todos os envolvidos. Cinema como espinho necessário.
O filme aborda um tema bem atual, a pedofilia, ao mesmo tempo em que o relaciona às mazelas particulares dos integrantes da BPM... Ou seja, não consegue fazer um tema único e vai deixando as pontas soltas para que o espectador imagine onde vão parar.
Um dos mais impressionantes do ano. Sem apelações, no melhor estilo de documentário, as situações são captadas com forte senso de realidade, emocionando e,logo, indignando!