- Direção
- Roteiro:
- Vera Chytilová (história e roteiro), Ester Krumbachová (roteiro), Pavel Jurácek (roteiro)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Duração:
- 74 minutos
Lupas (18)
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É tudo muito marcante, um clássico meio obscuro mas com algumas das cenas mais piradas e inesquecíveis do cinema.
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Libelo feminista, experimento imagético, alegoria do pensamento anárquico de uma era. Implosão das convenções sociais e políticas. Grito contra todos e contra ninguém, obra sem amarras, fluxo delirante dos sentidos. Vera Chytilová derrubou muros em prol das facetas mais humanas que existem, nada é definitivo; tudo é a intensidade absoluta das coisas. "Este filme é dedicado para aqueles que se indignam apenas por umas saladas pisoteadas." Para rever sempre!
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Duas garotas, de personalidades fortes e rebeldes, trolando os velhos com predileções pelas ninfetas, recheada de simbolismos, cenas super coloridas, alternando com o preto e branco e o monocromático, entre cortadas com uma colcha de retalhos, dirigindo sensivelmente por uma mulher, todos os ingredientes perfeitos para um filme maravilhoso, entretanto achei o entediante, é uma pena, afinal uma bela obra que eu não soube degustar...
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https://letterboxd.com/vinigarcia/film/daisies/
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O cinema é uma linguagem tão rica, existem nele várias formas de se colocar, gerar reflexão, de ser político. Pequenas margaridas tem sua força exatamente em seu charme, que eleva as personagens femininas e nos coloca em seu universo de uma forma única. Nessa perspectiva, correlacionando com o nosso mundo, elas por si, sendo como querem ser, são uma revolta pura contra o formalismo e o mecânico banal de diversas formas. Um filme super profundo ao mesmo tempo que é divertido e revolucionário.
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Chytilová e seu Cinema experimental, de tom anárquico e com um ode a liberdade criativa. Possui também o inegável mérito em filmes desse perfil que é de não ser muito longo.
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A direção e a montagem destrambelhadas não convencem, deixando a história a cargo das meninas travessas que só querem desconstruir o que está ao seu redor. O primeiro contato com a Nouvelle Vague tcheca é um tanto frustrante por deixar esmagada em questões técnicas uma cínica e oportuna crítica sociopolítica.
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Um dos filmes mais transgressores e imersivos que já assisti, impossível não se apaixonar por estas garotas. Vera Chytilová nos presenteia com infindáveis técnicas sensoriais que demonstram todo seu talento experimental e autoral, além de cada linha ácida de sua estrutura. Uma viagem sem volta rumo à liberdade.
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Na maioria dos casos, me desagrada este cinema anarquista-radical-político. Aqui, além da estética/narrativa incômoda e perturbada, o filme também fracassa em suas camadas sociais; qualquer tentativa de ser relevante o leva à um amargo insucesso.
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Tem seus momentos curiosos, tantas brincadeiras visuais e efeitos na tela. Mas não há sentido algum, cansa. Tem o valor de um clipe qualquer. A última cena é daquelas que não deviam ser filmadas. Desperdício de comida não é aceitável em nenhuma condição
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Modificou o sentido das palavras transgressor e anárquico quando penso em cinema. Não bastasse o formato altamente inventivo e original, propõe uma crítica ferrenha à mecanização comportamental do ser-humano, ao socialismo e ao papel da mulher neste mundo
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O surrealismo verdadeiro imprimido na mistura sensorial de forma e conteúdo.
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Com belas imagens , achei o filme chato onde apenas o final é bom . Um filme bem diferente e para poucos .
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27/05/13
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Trinta anos antes da MTV nos inundar com seus videoclipes musicais, cheios de cores, cortes rápidos, filtros e outras características próprias dessa categoria de curtas, uma diretora tcheca já demostrava um vanguardismo respeitável ao experimentar tudo.
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Uma explosão, uma junção de cores, formatos, símbolos, estilos, que cumpre seu papel de integrante da new wave tcheca e, assim como suas protagonistas jovens, rebeldes e feministas, não obedece à normas pré-estabelecidas e opressoras. Delicioso.
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Olha que bonitinho! Uma Nouvelle Vague psicodélica-anárquica! Ok, passado o fascínio do forma, se esconde uma voraz crítica à alienação, à hipocrisia social, ao niilismo extremo, ao consumismo, e por aí vai...
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Além de não ter nenhum tênue filamento de roteiro é completamente chato e sem sentido em todo o tempo. Só com muito "fast-forward" para conseguir chegar ao fim. Fico imaginando como conseguem filmar isso... Um dos piores filmes que vi!