
- Direção
- Paul Verhoeven
- Roteiro:
- Joe Eszterhas
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 131 minutos
Lupas (19)
-
Showgirls é uma das provas de que Verhoeven é mestre em extrair tudo que um filme pode oferecer: com roteiros medianos faz um material espetacular e com roteiros fracos faz obras medianas (ou boas, mas nem tanto); aqui está o segundo caso. Elizabeth Berkley destrói.
-
Injustiçado!
-
Verhoeven desglamouriza o sonho americano através de uma versão erótica, extravagante e satírica de A Malvada (1950), onde drogas, prostituição, misoginia e assédio ganham os holofotes em detrimento dos sonhos idealizados e propagados por uma indústria de ilusões. Showgirls transita na tênue linha entre uma "obra prima camp" e o "limbo cinematográfico", onde defensores e detratores podem encontrar motivos suficientes para amar ou odiar a obra em questão. Faço parte do primeiro grupo.
-
É desse jeito que Paul Verhoeven enxerga o sonho americano. E cá entre nós... é por aí mesmo.
-
É ruim indo e voltando. Não tem nada de bom aqui. Nem em um surto de masturbação pseudo intelectual, uma bomba dessa pode ser bem avaliada.
-
Chamativo, extravagante e sexy. A concepção de mundo de Verhoeven denota uma indústria do entretenimento falha e moralmente decadente.
-
Difícil é avaliar Showgirls de forma sóbria. Há momentos de extremo brilhantismo, com abordagem adulta e crítica; outros, flertam as matinês da sessão da tarde. Entre extremos, não se nega a sua coragem e o seu valor dentre outras tentativas medíocres.
-
Este filme tem 4.6 no IMDb...
-
No mundo escancarado e obsceno da noite, a ambição brota de cada palco. Não há corpo que não tenha função, são ferramentas de muita utilidade. Verhoeven sabe contar uma história. Ousadia maravilhosa, não mascara nem alivia. Explora a nudez com justiça.
-
O filme mais canalha da história.
-
Achei até bem light, esperava mais decadência, mais traição, mais cocaína, mais sexo. Mas não é ruim nem banal. Faz jus ao apelido "A Malvada Cine Band Privê".
-
Semitrash bagaceiro com seus instantes de frescor genuíno. A moral de alguns se perde na fosforescência quando o objetivo é uma suposta grandeza.
-
Uma mistura maravilhosa de Musical com Verhoeven. Tem sensualidade de primeira (lógico), tem show business, no ambiente e na qualidade das apresentações, tem direção estilosa, identidade estética, atores escolhidos a dedo. Resumindo: filmaço!
-
Viagem sexy e violenta para a terra do glamour, humilhação, chantagem, triunfo, onde sexo é o poder, a profissão e vida se confundem, nessa paródia erótica e cruel do show business, uma obra subversiva e "incorreta" dum mestre com pleno domínio da tela.
-
Revestido na condução sleazy e camp, um filme cru e intenso como tudo dirigido por Verhoeven.
-
25/06/96
-
Mais um belo filme enaltecido pelo framboesa de ouro. Acredito que ainda deva manter sua áurea de maldito por um longo período, diferentemente de outros competidores como Scarface (com o qual guarda pontuais semelhanças que vão além da falta de pudor).
-
Quando eu era moleque eu era fã por razões óbvias, agora depois de velho descobri que o filme é muito mais empolgante do que eu imaginava apesar que as "razões óbvias" ainda me fascinam até mais do que quando eu era moleque. Uma espécie de A Malvada lado B, lotado de sensualidade, violência e uma crítica ácida ao sonho de ascensão americano. O final poderia ser um ticadinho melhor né mas a sessão é uma delícia.
-
Intencionalmente canastrão e cafajeste.