O filme vale pela sua meia hora final, belíssima e com excelentes diálogos. Mas até lá, é no máximo mediano. Seus problemas residem muito na heterogeneidade da trama política em relação ao drama familiar, mesmo que interligados; e na lentidão exagerada.
Um quebra cabeça mórbido em cada uma de suas peças. A imagem que se monta ao fim é trágica e, embora não ofereça alívio em momento algum, traz um certo vestígio de redenção.
Tirando a surpresa final, fica uma história arrastada, e um pouco ilógica (a idade do filho carrasco na prisão, por exemplo) e confusa, quanto aos acontecimentos político-religiosos. Teria sido melhor a mãe contar a odisséia, mas aí não teria filme...