- Direção
- Denis Villeneuve
- Roteiro:
- Valérie Beaugrand-Champagne (consultor), Wajdi Mouawad (peça), Denis Villeneuve
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Canadá
- Estreia:
- 25/02/2011
- Duração:
- 130 minutos
- Prêmios:
- 83° Oscar - 2011
Lupas (47)
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Denis Villeneuve é garantia de cinema da mais alta qualidade, e Incêndios é uma prova do talento absurdo que ele possui para tal. Sobre este filme brutal (característica comum em sua filmografia), mas também impressionante, imaginei o desfecho, devido ao olhar do torturador Abou Tarek ser similar ao olhar da última criança a aparecer no início do filme tendo a cabeça raspada.
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Vale cada segundo. Um dos finais mais devastadores que já vi. Fiquei sem chão e sem reação. Os créditos subiam e as lágrimas desciam.
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O filme cria uma historia bem parecida com Khaled Hossini desenvolvendo temas familiares com história e cultura. A direção do Villeneuve é muito boa, mas bastante diferente do que a gente está acostumado. Por causa disso, não acredito que possa fazer comparação. Entretanto, meu lado cinefilo fica bastante atraido. De resto, atuações boas e qualidade tecnica boa. A unica coisa que mudaria é o roteiro que no final chega no seu lugar comum.
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2022 Janeiro - 001
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Um filme árido, seco, duro, cru e uma verdadeira descida à um abismo. Já vemos aqui traços marcantes no estilo cinematográfico de Villeneuve, obras marcadas por narrativas brutais muitas vezes. Com um alto teor político, e que infelizmente soa bastante familiar mesmo 10 anos após seu lançamento. Apesar de algumas fragilidades e deslizes, o filme consegue manter o expectador preso à trama, sentindo a série de desgraças que os gêmeos de Narwal Marwan enfrentam. "Um mais um, pode ser um?"
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Que filme é esse? Quando acabou, fiquei paralisada, mas agora, depois de refletir sobre, vejo que a maternidade é um estado de sabedoria em meio a dor.
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Da fotografia ao nível de atuações, um filme distante e árido. No mais, desgraça atrás de desgraça.
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Villeneuve brilha ao desatar cada nó dessa intensa trama com paciência, para que o espectador possa digerir tudo ao mesmo tempo das personagens. A vida de Nawal, mesmo com o seu fim, é um incêncio, desde o princípio, com o fogo consumindo cada partícula sua. E só terá paz quando a menor faísca for apagada.
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Quando o passado encontra o presente e a verdade silencia a todos, para lá e para cá da quarta parede.
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15/02/12 -Um filme complexo e reflexivo, com um roteiro excelente e um final surpreendente. Narrativa cuidadosa e por vezes lenta, o filme traz reflexão sobre os conflitos ente religiões e o quanto as doutrinas religiosas criam preconceitos e intolerância
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Impossível não ficar perplexo com o final estonteante desta obra maravilhosamente forte. Roteiro, direção e atuações em perfeita sintonia! Grande filme!
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Domínio total da trama, sem nunca deixar que ela atropele a importancia dos protagonistas e suas decisões.
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História meio arrastada. O final eleva muito a obra. Final que perturba e fica na cabeça.
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Os 20 minutos finais são um caos, e escancaram a falta de trato com o roteiro, todo feito pro choque final. Villeneuve é um bom diretor, mas precisa encontrar seu St. John.
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Estrutura narrativa interessante, em capítulos, reviravolta no final, crítica social, Palestina, bom cinema, protagonista feminista forte. Tem vários bons elementos, mas realmente exagera na sensibilidade e peca pela falta de carisma, fica enfadonho.
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Fica um pouco monótono no miolo do filme, mas consegue ser impactante no final.
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O começo entedia um pouco, mas a história é fantástica.
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Tá loco!! Religião não presta!
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Um impactante drama que revela uma força dramática intensa ainda que possa ser denominado como "frio". A meia hora final é conduzida muito bem justificando a lentidão.
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Denso e impiedoso, Incêndios é conduzido de forma paradoxalmente fria por Villeneuve, mesmo tratando do ódio que queima, entregando um filme poderoso em suas imagens e seu texto, com um final que nos deixa mudos. Todos se silenciam diante da verdade.