
- Direção
- Roteiro:
- Sergio Citti (diálogos), Ruggero Maccari (escritor), Ettore Scola (escritor)
- Gênero:
- ,
- Origem:
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 115 minutos
- Prêmios:
- 29° Festival de Cannes - 1976
Lupas (12)
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Scola e seu realismo exagerado representando em uma família excluída de Roma um lado tosco, nojento, desumano e violento, mas com momentos bem engraçados.
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Uma farsa do absurdo mundano, das mazelas humanas, do abandono social. Com exagerada miséria, pobreza, barbárie. O processo de marginalização dos indesejados da sociedade. Diante de tanta sordidez é natural que as pessoas regridam a um estado animalesco, de pura degradação existencial. Talvez seja uma constatação do fracasso da espécie.
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Escatológico, me lembrou bastante a primeira parte da Balada de Narayama com toda aquela sujeira e primitividade. Peca pela longa duração.
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Uma família em pé de guerra que não é exemplo de nada. O absurdo das situações e diálogos oscila entre o divertido e o escandalizante, com direito a toques fellinianos na composição de alguns personagens.
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17/12/06-Crianças que passam o dia enjauladas, a velha que aprende inglês na TV, o filho travesti que abusa da cunhada, a amante obesa que dorme no cama do casal.. Scola mostra sem moralismo, com humor-negro de forma natural as vidas nas favelas italianas
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Um rato caminha sob um móvel, enquanto um personagem o ignora completamente. Maior simbolismo não há. A ópera da sujeira.
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O Cortiço italiano. Usa a comédia para falar essência do povo italiano em meio a um sofrimento tolstóico. Humor tragicômico de primeira. Uma ode ao feio e ao "explosionismo" italiano. Fala do povo através de personagens (e atores) que tem a cara do povo
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Muito bom e divertido . Dá para assistir várias vezes .
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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O superlativo da degradação de uma família.O título é excelente e compreende todo o filme em 3 palavras. Com o humor e a encenação típica do cinema italiano num grau burlesco,nojento e por que não,atraente.
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Muito divertido e crítico. Mas o melhor é a atuação monstruosa de Nino Manfredi.
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O título na sua maior ironia dita exatamente o conteúdo do filme. Excelente.