- Direção
- Roteiro:
- Benjamin Christensen (escritor)
- Gênero:
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- Origem:
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- Duração:
- 87 minutos
Lupas (9)
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Através dos intertítulos, fica muito claro o pensamento cético de Christensen, com uma visão bastante crítica do pensamento supersticioso que, atenuado na sua contemporaneidade dos anos 1920, ainda causa danos. Contudo, o filme não fica reduzido a uma mera retórica por conta disso. Na verdade, o diretor parece muito dedicado à encenação de eventos, históricos ou imaginados, através de uma construção visual marcante.
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Berço dos filmes ensaios. Christensen mistura documentário com ficção; a realidade com alucinação, para criar um filme muito a frente de seu tempo, que até hoje influencia o cinema. Sua imagem tem poder não apenas pelas belíssimas composições, mas também pela ideia de uma alucinação que pulsa na tela. Uma crença no irracional, que toma forma em um imaginário coletivo que se prende a mente de alguma época pela ignorância, medo e, principalmente, pelo desejo. Daqueles que serão eternamente atuais.
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Surpreendente pela ousadia e simplicidades dos autos teatrais. A trilha-sonora soa datada, mas a dica é tirar o volume do som (do filme mudo) e assistir com uma trilha-incidental de sua preferência.
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Nada como a racionalidade para espantar os nossos "demônios" e nossas "bruxas". Surpreende o fato de se contar um documentário com informações interessantes e imagens (fotos ou atuações) ser tão provocador e corajoso pela época.
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Macabro em suas revelações.
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Ainda permanece como um dos melhores filmes a tratar da caça as bruxas que imperou na Idade Média. Obs: Deve ter sido o ''Saló - os 120 Dias de Sodoma'' ou ''Holocausto Canibal'' de sua época.
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meio documentário, meio ficção que cansa já na primeira metade. Nosferatu ter saído no mesmo ano complica ainda mais sua situação. se for encará-lo, eu sugiro a versão com narração em inglês, que é um pouco mais curta
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23/07/11
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Interessante demais. Uma coleção de imagens marcantes e temas obscuros que despertam a curiosidade. Os detalhes são o melhor, muita coisa fica claramente subentendida para adultos (não percebi quando vi na juventude), tipo o jovem frei desestabilizado pela tentação, a intenção do remédio da velha, a mulher largando o marido na cama durante a noite... Dá uma bobeada quando aparece a forçada da Inquisição, mas ainda era muito suficiente ao condenar a profanação e o pecado.