
- Direção
- Eric Rohmer
- Roteiro:
- Eric Rohmer
- Gênero:
- Comédia, Drama, Romance
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 94 minutos
Lupas (16)
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Mesmo em um filme menos ousado do diretor, impressiona em sua filmografia a tratativa que ele dá às mulheres de suas histórias, uma sensibilidade diferenciada: aqui não é diferente. Pauline é menor de idade e, no fim das contas, é a personagem mais madura do enredo.
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A qualidade singular dos diálogos de Rohmer – sempre afiados, inteligentes, despojados e naturalistas - resulta em um filme dos mais interessantes de se ver. Os encontros e desencontros dos personagens são o "crème de la crème" dos jogos amorosos.
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É o cinema de Rohmer em sua plenitude. Encontros e desencontros e aquele sentimento de relações casuais e momentâneas que o diretor acertava com precisão. Tem seu excesso de filosofia amorosa mas parece que rohmer equilibra bem com a trama de vai e vens amorosas.
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Um Rohmer de enredo mais elaborado e personagens bem delineados. Menos excessivo nas divagações filosóficas, e mais pessoal e preciso. Multifacetado, envolvente e forte. Um de seus melhores.
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Um tanto mais simplista do que esperado, um conto sobre a amoralidade e falta de noção humana... Ciclo vicioso onde os tutores que exercem domínio na trama (Marion e Henri) são pessoas abjetas.
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Como é bonito ver com tão pouco(apenas duas casas e uma parte da praia) um filme desenrolar com perfeição a questão de relacionamento entre quatro personagens centrais. O amor tendo opiniões divergentes, e a menina que nada sabe(Pauline) é a mais madura entre os adultos que já sabem o que é se apaixonar, se envolver, se despedir. Se fosse assim, não veríamos as infantis e inseguras decisões desses personagens para se sentirem melhor, sem serem honestos com eles mesmos. O aprendizado vem de onde?
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Relações amorosas definem muito de como nos comportamos na vida, nossas escolhas são reflexos que fazemos do que queremos e o que achamos que merecemos. Para a maioria, uma se mistura com a outra e o amor perde sentido. Fingindo saber o que se quer. Se perdem na ideia de amor, na idealização, e pouco sobra da verdade. Discutem amor, dão conselhos, o definem. As vezes é melhor não falar nada. Rohmer consegue fazer uma obra tão simples ser um impecável estudo sobre o amadurecimento e o amor.
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Comparativo e minucioso ao escalar personagens em amadurecimento e já adultos para os mesmos dilemas. Expõe a fragilidade, falta de experiência e zelo para aqueles que se dizem entendidos sobre o flagelo de amar.
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todo longo debate entre os personagens de Rohmer é marcante. Aqui eles contradizem suas afirmações pessoais quando elas são desconstruídas por atitudes e situações posteriores, provando que estamos num constante aprendizado, sendo jovem ou velho.
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27/03/14
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Nada de comédia, momentos de muita emoção, contada de forma bastante clara, fazem deste um grande filme.
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Amar não é fácil, ainda mais quando cada um tem uma visão diferente sobre o amor e os relacionamentos.
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Amante dos diálogos, Rohmer os correlaciona a enquadramentos muito pontuais e disseca os interiores de seus personagens com muita perícia.
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Rohmer abdica de qualquer background sonoro e/ou momentos silenciosos para introduzir uma série de diálogos, que sustentam a história. Muito corajoso, apesar do compreensível resultado meio sem sal. De resto, é o que o Régis disse sobre jovens e adultos.
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<3 s2 (L)