- Direção
- Eric Rohmer
- Roteiro:
- Eric Rohmer
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 97 minutos
Lupas (16)
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Complexo na forma como manifesta o atribulado pensamento interior de seu protagonista (Frédéric). Delicioso na construção dos pequenos jogos e flertes entre Frédéric e Chloé. Impressionante na sagacidade do texto, na precisão da câmera, nos pequenos detalhes que se revelam em cena. Assombroso em como deixa a emoção seguir seu caminho natural na cena final. Trabalho exuberante de Eric Rohmer.
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Como podemos ser infantis com a própria vida e nossa felicidade. Se descontentar com a forma das coisas, se perder na própria imaginação. No fim de nada vale mentir para si mesmo, de nada vale trocar uma mentira pela outra, querendo grandes aventuras ou estabilidade, devemos apenas ser honestos com os outros. Rohmer é afiado demais no seu olhar e diálogos, em como está sempre criticando a hipocrisia que pode ser a vida, mas também entende que todos podemos ser felizes com amor e com verdade.
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Gosto da forma como Rohmer sempre questiona a relação entre o desejo e as convenções de moralidade da sociedade todavia Amor À Tarde não me parece o melhor trabalho textual do francês.
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É maravilhoso ver alguém conseguir transpor em palavras e gestos sentimentos tão sinceros. Que criatividade absurda para moldar esses pensamentos que são colocados por meio da narração, e que desenvolvimento de personagens entre o "casal" Frédéric(Verley) e Chloé(Zouzou). Os desejos por meio da conveniência e da carência não se transformam em amor? As dúvidas e incertezas aparecem, a sensação de desespero com o medo de perdê-la também, mas no final, perder a estabilidade do casamento é demais.
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Afinal, o que desperta a paixão? E que final é esse?
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Os filmes que melhor compreendem o ambiente urbano contemporâneo me parecem ser os franceses. Rohmer impecável mais uma vez!!
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Uma porrada
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Contrariando Godard, Rohmer prova que há amor na bourgeoisie - e contrariando a todos prova que Paris à tarde é tão inspiradora quanto à noite.
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A tensão sexual entre os protagonistas vai crescendo tanto conforme o filme se desenvolve que chega a ficar sufocante até mesmo para o espectador. Sedução e fidelidade se confrontam de maneira perturbadora nesse conto moral rohmeriano. E que diálogos!
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Traz lembranças de "Desencanto", sobre a pessoa tentada a trair sem que haja motivo pra isso a não ser pelo anseio de sair da rotina e e se aventurar em algo novo. O final não é nada mais que digno.
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Ó, coração insensato... São as palavras que te enredam ou basta um simples olhar para te causar perturbação?
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O desejo sexual, a dúvida, o prazer, trair, não trair? Obra-prima avassaladora com um dos assuntos mais cotidiano do dia a dia.
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As inquietações, as dúvidas e os desejos que a mulher põe na cabeça e no coração de um homem.
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06/10/10
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As perguntas vão nos surgindo, mas a resposta pode tardar a vir. A questão é: irá Frédéric resistir ao discreto charme de Chloe e jogar pelos ares sua fidelidade incondicional enquanto tem sua moral cada vez mais questionada?
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Um dos mais belos finais do cinema.