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- Direção
- Walter Hugo Khouri
- Roteiro:
- Walter Hugo Khouri
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 93 minutos
- Prêmios:
- 18° Festival de Cannes - 1965
Lupas (15)
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Existencialismo e o profundo vazio na escuridão da noite. Trilha e imagens casando perfeitamente mostrando um Walter Hugo Khouri de muito bom gosto.
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Khouri movimenta sua câmera com muita sutileza e equilíbrio, criando planos que ressaltam o vazio existencial, o tédio, o desespero, o hedonismo daquelas quatro figuras e sua busca incessante pelo diferente, por qualquer sensação de momento. Belíssimo!
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Talvez seja o filme brasileiro mais europeu de todos os tempos num encontro entre o cinema do vazio de Antonioni com terror da alma de Bergman e com leves toques da aura transgressora e jovial da novelle vague francesa.
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Um roteiro profundo sobre personagens vazios, mas bem desenvolvidos que se vêem presos em suas vidas insípidas e tediantes, tudo que o filme não é. Direção intensa, belas atuações e diálogos maravilhosos.
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O dia em que Antonioni decidiu dar continuidade à Trilogia da Incomunicabilidade no Brasil e sob o pseudônimo de Khouri.
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03/06/08 - Considerado ousado na época pelo seu teor erótico, "Noite Vazia" nos traz uma reflexão sobre a necessidade do ser humano de buscar diversões fúteis que na verdade só aumentam a angústia interior.
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belo filme
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"Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir Esquecer dessa noite, ter um lugar legal pra ir Já entregamos o alvo e a artilharia Comparamos nossas vidas E esperamos que um dia Nossas vidas possam se encontrar."
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Traduz, em planos íntimos e silêncios, a angústia dos sem-lugar.
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Um filme de breves suspiros e longos olhares. "Vidas secas", deveria ser o título. O fato é que prefiro esse do que "Faces", de Cassavetes.
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Outro filmaço que assim o é pela claustrofobia do único ambiente.Dos diálogos de importância que significam muito a nós mas ainda mais aos personagens. O vazio,a sensação de inútil deles é feroz. Que quarteto impecável !
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Um passeio intenso e sensual pela noite de personagens e suas vidas vazias.
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Obra-prima do cinema brasileiro,boêmio e filosófico!
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No fundo, isso é tudo que existe: Vazio, tédio, solidão e uma busca constante por um hedonismo artificial e efêmero.
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Bem melhor que Antonioni.