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- Direção
- Jim Jarmusch
- Roteiro:
- Jim Jarmusch (autor)
- Gênero:
- Drama, Faroeste
- Origem:
- Estados Unidos, Alemanha, Japão
- Duração:
- 121 minutos
- Prêmios:
- 48° Festival de Cannes - 1995
Lupas (18)
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Poético, místico e alucinógeno.
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Os papéis coadjuvantes apresentam uma variedade de participações especiais, onde atores como Crispin Glover, Lance Henriksen, John Hurt e Robert Mitchum (em seu último papel) aparecem com performances excelentes, apesar do tempo limitado de tela que recebem.
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A construção sobrenatural de um personagem que é o verdadeiro espectro de um gênero. Beleza estética impressionante e poética.
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Bonito ver a transformação de um homem confuso e inseguro na cidade, para uma calma e serenidade na floresta. William Blake (Depp) nunca pertenceu a nada, mas seu contato com Nobody (Farmer) e a natureza o conectou como se fizesse parte disso desde sempre. Fotografia e trilha sonora são um espetáculo e se destacam por aqui. A perseguição tosca que ocorre durante todo o longa atrapalha bastante e emperra uma evolução maior do filme.
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Tem um espirito único, isso é inegável, muito dado a trilha fantástica, a fotografia e a direção de Jarmusch, mas falta peso em algumas partes. Alguns flashbacks desnecessários que tiram a imersão e a utilização de formulas na narrativa e nos personagens reduz o filme, quando tenta engrandece-lo. Brilha quando foge disso e nos entrelaça em momentos calmos e cheio de peso, como a cena do veado morto. Ou a progressiva transição de ambiente no trem, no inicio do filme. Uma leve decepção...
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Não é meu tipo de filme.
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Western original, misturando doses de melancolia e poesia num clima sombrio e violento, que aliados aos belíssimos diálogos vira algo filosófico. O desenvolvimento de Blake se tornar existencialista. E o índio e a trilha do NY ajudam a fluir o filme.
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Indiscutivelmente é um filme atípico, diferente, original, tenta ser poético e filosófico ainda que na minha visão não consiga atingir este objetivo plenamente. Uma bela trilha sonora para um filme no mínimo curioso e sem dúvida peculiar.
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Não é o western que chega ao mundo moderno, Jarmusch traz o mundo moderno ao western num processo de imersão impressionante. Anti-western? Nunca! Dead Man louva o gênero.
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O faroeste contemporâneo fantasmagórico que rompe os conceitos 'vilão' ou 'anti-herói', onde redefine-se em um estilo único de filmar um western, particularmente nunca vi nada semelhante. Certamente há influência de Peckinpah, que ficaria honrado...
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16/01/09
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Subverte o cânone westerniano com doses cavalares de existencialismo e contemplação. O que poderia parecer improvável rende mais uma pérola na insólita galeria jarmuschiana.
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"estamos acompanhando a jornada espiritual de um homem ferido em direção do seu destino fatal ou a jornada de alguém que já está morto e que deve se desvencilhar dos laços materiais remanescentes para retornar à origem de todos os espíritos?"
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Vestígios de um gênero morto(?). Grande filme!
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Poetico ou pelo menos tenta ser.
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Fotografia fabulosa associada a uma trilha sonora em sintonia perfeita! Assim o expectador é guiado do rugido do Trem à calmaria do balanço do barco.
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Sua descrença em si mesmo transmite um excelente equilíbrio narrativo! O equívoco mais gritante aqui é contar a história de alguém chamado "Ninguém", certo? Sem essas sutis revoluções desse ótimo western, o gênero não teria mais fôlego no novo século.
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A obra-prima de Jim Jarmusch...espetacular!