Welles brinca com seus conceitos, com sua própria proposta e com seus espectadores abrindo um leque o qual coloca a mentira tanto como objeto de estudo como lado a lado com sua própria figura icônica: Welles, um grande farsante.
Um ótimo filme de Orson Welles, que a todo tempo nos manipula e nos faz refletir sobre o que é real e o que é falso no mundo da arte e do próprio cinema.
Coisa de mestre. Welles utiliza recursos metalinguísticos para envolver o espectador com maestria em um jogo de manipulação, não-alienatória, entre o que é real ou ilusão.
1 - esse filme deveria ter concorrido à melhor montagem no 46° oscar, mesmo sendo um documentário estrangeiro.
2 - ele deveria ter ganhado. com muita folga