- Direção
- Michael Haneke
- Roteiro:
- Michael Haneke
- Gênero:
- Suspense, Drama
- Origem:
- Suíça, Áustria
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (16)
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É um filme interessante, o Haneke tem uma direção e fria e tediosa, é como se entrássemos no tédio da vida daquele garoto; é uma experiência diferente, nem todo mundo vai ter paciência; é classificado como drama mas ele tá mais pra um suspense com elementos de terror.
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Michael Haneke em início de carreira já demonstrava alguns dos elementos característicos do seu cinema: apatia, incomunicabilidade e frieza das relações, onde o ser humano é capaz das maiores atrocidades sem qualquer sentimento de culpa ou empatia. O jovem Arno Frisch foi uma promessa que acabaria se confirmando na parceria seguinte com o cineasta em Violência Gratuita (1997).
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is o modi operandi do cinema do Haneke, uma situação problemática que serve em geral para chocar o espectador pela gratuidade da violência, um andamento frio, gélido que beira em muitas vezes o vazio e algum lapso de discussão sobre o tema que em geral se dilui em suas tentativas de ser enigmático ou inconclusivo em uma mescla com uma visão de mundo sempre doente. O vídeo de Benny nem ao menos conseguiu me afligir ou me perturbar como Haneke conseguiu fazer em Violência Gratuita por exemplo.
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Haneke explora uma mente perturbada como poucos. Só falta um pouco de clareza e contundência às observações que o filme faz sobre as "disfunções" do mundo moderno.
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Mais ingênuo do que "perturbador" ou "frio". O cinema de Haneke ainda não me chocou ou surpreendeu pela sua forma crua e seca de representar o mundo.
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Devido a incomunicação total, Benny, ao invés de verbalizar, mostra o crime cometido aos pais. Essa cena é síntese não apenas do filme, mas da carreira de Haneke.
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Haneke costura o mundo de Benny bem lentamente para sentirmos cada vez que a agulha entra e nos prende. Todavia, o mais absurdo é ver que nem é o garoto o 'monstro' do filme, e sim seus pais, numa atitude tão fria que fez meus dentes doerem.
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Técnica: 8.5 Arte: 8.0 Ciência: 8.0 Nota: 8.16
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Esse filme é muito pesado, só para os fortes...
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Percebe-se o estilo que Haneke viria a consolidar alguns anos após o lançamento deste exemplar, de forma que, aqui, sua técnica e estética estavam ainda em processo de amadurecimento.
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O ambiente e a mente de um psicopata não são necessariamente perturbados.Haneke nos afirma e com sua câmera impassível que não prega nada só relata o fato horrendo e a tranquilidade do assassino. Realmente não sabemos quem está à nossa volta...
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Sugestivo demais, retrato opaco e lenitivo sem vitalidade para moldar a estória. Filme que só poderia ter sido feito por Haneke, mas que não deveria ter sido feito por ele.
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Seguindo a velha cartilha - apresentando uma situação-problema e expondo suas mensagens a partir dos cenários criados - Haneke traça reflexivos paralelos entre as mídias asfixiantes, a violência inata e as redomas sentimentais. Prequel para Funny Games?
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Espécie de prequel de Funny Games, em que se discute a atração causada pela violência e pela representação da violência, em um dos filmes mais perturbados de Haneke.
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Continuo achando esse estilo de filme arrastado e pouco interessante. Captei a mensagem, mas não suportei a forma.
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É meio perturbador notar como é real toda aquela alienação e frieza representadas por Haneke.