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- Direção
- John Carpenter
- Roteiro:
- John Carpenter (roteiro), Ray Nelson (história)
- Gênero:
- Ação, Comédia, Ficção Científica, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 93 minutos
Lupas (67)
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Um tanto superestimado. É visualmente apelativo, divertido e irresponsável, como um filme B por John Carpenter deve ser, mas a alegoria social é sutil como um chute no saco. George A. Romero fez exatamente o mesmo ponto, sem precisar dessa forçada de barra.
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O jogo é todos contra todos. Mas é um jogo de cartas marcadas. A grande maioria dos jogadores não tem nem chance. Assim é a indiferença capitalista. Assim é a sociedade de consumo. Se o coitado resolve questionar? Brutalidade policial nele. Se der merda? Culpe os "comunistas" de sempre. John Nada despertou para essa porcaria toda. Fez o que dava. Mandou bala em todo mundo. Nunca mais olhei uma propaganda do mesmo jeito.
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Pura presepada dos anos 80, mas carregada de críticas alegóricas! A longa briga para colocar os óculos e "abrir" os olhos para a verdade são reflexos de debates longos e acalorados que hoje ainda são vistos! Por baixo do trash, há um grande momento, ainda que peque na resolução
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Uma crítica social excepcional, nem só de terror bizarro vive John Carpenter, rodeado de uma intensa loucura insana, aquele óculos, medo… Roddy Piper deu um ótimo Jão Ninguém, os questionamentos a respeito da lavagem das telecomunicações, reflexões sobre comportamento padronizado, de rebanho, tudo muito válido, terror inteligente e divertido... "Eles Vivem. Nós dormimos."
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Muito bom, mais uma viagem e tanto de Carpenter! Belo cinema! Abraços!
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Bastante interessante, mas nada absurdo. Eu achei o desfecho - o finalzinho mesmo - o ponto mais fraco. O desenrolar estava melhor, mais criativo, mais genioso, a cena final me pareceu burra e sem graça, totalmente esquecível. Sorte que o resto do filme é bastante bom.
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Uma obra fantástica que embala na forma de um produto cinematográfico de massa noções sobre uso de dominação ideológica por parte da elite mundial, sem didatismos pedantes e com uma boa noção de ritmo e descontração
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Eles vivem e nós morremos depois de assistir.
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Um grande e belo fodasse de Carpenter ao capitalismo selvagem e desigual, com sequências icônicas e outras extremamente divertidas (como a luta de Nada com Frank). A mensagem política do diretor é direta e sem concessões, um entretenimento genuíno.
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USP, 2018
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Só funciona graças a perfeita união entre o nonsense e a crítica social que, se caso houvesse apenas um dos dois, seria um completo desastre. O resultado, então, é um filme relevante e descompromissado ao mesmo tempo.
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O óculos dos "socialistas" é tão maniqueísta que encontra facilmente quem é bom e quem é mal, como se fosse tão simples assim definir o ser humano. Critica seu meio de linguagem como se tudo proveniente do capitalismo e da propaganda fosse ruim.
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Se não fosse por algumas cenas cujas atitudes do personagem são pouco críveis, seria um clássico
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Não é à toa que é um clássico. Deus abençoe a paixão de Carpenter pelo filme B, e eis um filme com personalidade.
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Nada de original, mesmo para a época, e também um forte exagero, põem o filme a perder. Atores nenhum passa a minima credibilidade.
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Filme B de qualidades técnicas inegáveis e uma ou outra sacadas geniais. Poderia perder alguns minutos daquela interminável briga e injetá-los no final, muito corrido.
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TV em chamas passando um comercial que ressalta a tendência da liberdade de expressão na moda, ao mesmo tempo que a população pobre pega roupas no chão para juntar os destroços da repressão da polícia na noite anterior. Isso é “Eles Vivem”!
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Das melhores combinações entre filme político e entretenimento que o cinema já me proporcionou. Delicioso, do início ao fim, sempre pontuado por uma puta mise en scene e uma trilha sonora marcante. Filmaço.
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Submeta-se, obedeça e não questione!
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A vagabundice é o jeito.