- Direção
- Roteiro:
- José Mojica Marins, Aldenora de Sá Porto
- Gênero:
- Origem:
- Duração:
- 108 minutos
Lupas (14)
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Mojica evolui em relação ao primeiro filme, tanto na produção, quanto na narrativa, já o talento continua o mesmo. Zé do Caixão já era um hedonista clássico, sujeito brutal e existencialista. Aqui ele consegue ser ainda mais selvagem e profano. Só o final que não cola, culpa da censura dos militares estúpidos. E que esplêndida aquela visão do inferno, coisa de quem sabia o que estava fazendo.
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Na verdade, eu daria um 9, mas quanto mais assisto, mas admiro, então vai um 10. Mojica era muito brabo mesmo, com baixíssimo orçamento ele criou um filme tão estilizado e assustador, a sequência do inferno é brilhante! Algumas atuações são amadoras, às vezes a montagem é estranha, alguns efeitos são muito toscos, mas quem liga?
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Já dá pra notar um belo upgrade na qualidade da produção em relação ao À Meia Noite Levarei Sua Alma, mais do mesmo, mas digno de uma sequência que acrescenta. Ainda iria evoluir melhor com os roteiros do Luchetti, mas toda a ideia básica estão aqui e em seu precessor. O grande destaque fica pela caracterização do inferno, muito legal, com os pedaços de corpos pendurados.
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Melhor do que o primeiro. Com mais dinheiro, Mojica fez um filmaço. Zé do Caixão ainda quer o seu filho e sequestra seis mulheres. Aqui tem tudo maior: mais mortes, mais tensão. Tem uma excelente direção e um ótimo roteiro. As atuações também estão melhores, com destaque mais uma vez pro Mojica. A descida ao inferno é incrível. O filme só não leva a nota máxima por causa do final que poderia ter sido melhor, mas isso também é culpa da ditadura, que obrigou o Mojica a mudá-lo. Filmaço.
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Não tem a mesma força do primeiro, ja que muda ou evolui pouco da discussão e pela repetição de estrutura do primeiro... Possui alguns outros problemas como a verborragia meio estupida , não de conceitos, mas em relação as ações que ocorrem e as atuações da maioria. Ainda sim, continua um olhar importante sobre um Brasil corrompido pelo medo e a covardia. O final censurado pela ditadura militar deixa o filme ainda mais interessante.
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Grande cena realmente esta do inferno colorido mas tem algo no discurso do Zé que me incomodou. Ficou a ligeira impressão que os descrentes em Deus e os sem fé não passam de sádicos assassinos em busca de uma ideia de superioridade racial à la hitler.
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Mojica se mostra ainda mais inventivo e cruel do que seu filme anterior, intensificando assim sua qualidade nessa saga desgraçada de Zé do Caixão.
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21/04/08
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A descida do zé do caixão (um herói) à um inferno em cores berrantes é dos momentos mais "primitivos e genais" (glauber definia mojica assim) que eu já vi em um filme.
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Filme muito bom , um pouco cansativo .
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Ótima sequêcia.
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A mitologia de Zé do Caixão é ótima. Seus questionamentos e reflexões atormentam o espectador e cria-se uma identidade ainda mais icônica nessa continuação. O mais tenso é ver que há outras pessoas que podem ser adeptas à sua lógica.
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Mojica, além de um diretor excepcional (a cena das aranhas e a sequência do inferno são inesquecíveis), é um filósofo existencialista! Zé do Caixão questiona o sentido da vida, da morte e da religião, sem nunca cair em discussões rasteiras.
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Mojica faz terror no sentido literal da palavra.Este aqui tem cenas que incomodam,diálogos que perturbam. É um conto de horror sem enganação,sem sustos fáceis e no final não decepciona,pois está longe de ser uma bobagem.