Na pele de um casal que desenvolve o seu romance em circunstâncias nada exemplares, Burstyn e Alda proferem um texto muito bem escrito e são basicamente os únicos em cena, a maior parte do tempo confinados a um quarto de hotel. E a cada fase que os dois vivem juntos, as nuances da relação e de suas personalidades vão se revelando, em um excelente bate bola cênico.
O diretor já estava no final dos anos 70 e ainda filmava de forma teatral e, pra acabar com tudo, tem um Alan Alda absurdamente irritante como poucas vezes tive a agonia de assistir um ator em cena. Pena, pois estragaram uma boa ideia. Genius, 31-12-2017.
Por um lado é muito adorável, a química entre o casal é boa, o compromisso de se rever todos os anos é bonito. Por outro lado, as mudanças na personalidade de ambos soam muito forçadas e a covardia do casal irrita.