De longe não é o melhor de Gilliam, mas talvez seja um dos seus mais anárquicos (o que também não significa dizer muita coisa), e possui cenas/diálogos de extremo brilhantismo: Deus como um lunático por criar lesmas, Minotauro derrotado, a cozinha britânica e por aí vai..
A ideia do argumento é boa, é bem produzido, e Gilliam abusa da criatividade, aqui voltadas pro universo infantil. Até aí ok, aventura anos 80, mas acho q abusa do deus ex machina o tempo todo e no fim a sensação é justamente q falta diversão e carisma.
De certa forma, é uma loucura mais pueril e comedida de Gilliam, que lembra muito os Goonies caso viajassem no tempo. Como outras obras oitentistas do tipo, a nostalgia se revela o seu maior aliado, visto que o boom tecnológico desgastou demais o restante
Uma literal equipe de RPG apenas com ladrões e anões, viajando pelo tempo.
Como ocorre em vários de Terry Gilliam é lotado de partes interessantes, mas com potencial desperdiçado.
Pedaços sem-sentido deixam aquele estranhamento. Ruim mesmo é não ter final, acaba de repente, sem explicar certas coisas, elementos jogados no ar.
As participações são o melhor: o Agamenon Sean Connery, Robin Hood de John Cleese, Michael Palin e Duvall brincando de amor fugidio...