- Direção
- Roberto Farias
- Roteiro:
- Reginaldo Faria (história), Roberto Farias (roteiro), Paulo Mendonça (história)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 105 minutos
Lupas (14)
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A grande sacada é realmente intercalar a suja história das perseguições da ditadura com o momento mais icônico do desporto nacional , o título de 70 encobrindo toda aquela sujeira para a maior parte da população. Confesso que o filme no todo me pareceu um pouco redundante e clichê , um tanto novelesco e de certa forma tive dificuldade em crer na situação de tortura para um "inocente" casual, mesmo diante daquele cenário, parece que tiveram receio de retratar um guerrilheiro convicto, penso que s
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O título cheira a ironia, tomando emprestado um dos versos da canção que embalou a Copa de 1970 em língua portuguesa e o ressignificando para o real estado das coisas. Ao revisitar o passado, Farias mostra problemas ainda por resolver e relembra um episódio nebuloso da história brasileira que jamais pode ser negado.
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O maior mérito do filme sem dúvidas foi a sacada de transcorrer o filme durante a Copa de 70, aproveitando todo lance da Copa, as músicas e situações, e aproveitando pra fazer a crítica direta ao uso da Seleção pela ditadura (e poderia citar mais o João Saldanha). Até entendo o momento do nosso cinema nos anos 80 mas o roteiro é muito ruim rsrs romancinho fuleiro. A trilha do Egberto Gismonti é musicalmente muito bem trabalhada e inventiva, mas cinematograficamente o efeito não foi tão bom.
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Um filme, antes de tudo, essencial e corajoso. Retrata os porões da ditadura, o estado policial e a repressão que imperavam no país. Uma época desumana e asquerosa do Brasil. Pior são os idiotas que ainda teimam em defender esse horror da nossa história.
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Apesar do roteiro não sair do: "lugar comum" e existem filmes melhores expondo essa época, esse tem suas qualidades: cenas de ação, atuações, trilha sonora com o sarcasmo de todo o cenário
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Antes de 1994
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Toda a ironia urgente desse filme, feito numa época em que o país ainda começava a tirar o pé da lama, é de uma ousadia sem precedentes. O final seria cômico se não fosse trágico.
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Só não incomoda quando não nos toca, e aqui a classe média se vê no meio da guerrilha e do horror do Estado, uma história direta, simples e quase televisiva da ignorância (voluntária ou não) e falta de escapatória quando se entra numa política da morte.
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Usa o cinema de gênero (policial) pra tratar da ditadura, o que resulta em um filme divertido, ainda que derrape por vezes em um desenvolvimento apressado e que esbarra demais em clichês. Ainda assim, tem sua relevância por falar abertamente da ditadura.
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O argumento é sim interessante, mas a dramatização é muito fraca e o roteiro por vezes ingênuo, sem falar no final confuso. Resta uma boa intenção de querer retratar os grupos de tortura da Ditadura e os casos de desaparecimento, mas a realização é falha.
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Que diabos de roteiro e diálogos são estes, sendo a premissa tão boa??
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Bom de ver justamente porque se trata de um filme,com suas liberdades,sem tanto espaço a discussões políticas (ainda assim presentes) e não deixando de funcionar como retrato histórico. O final de ação é a melhor sequência,mas o medo existiu e está ali.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.5 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.33
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Competente e fortíssima esta película adoráveis jovens,obscurantista e brilhante.