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- Direção
- Julian Schnabel
- Roteiro:
- Jean-Dominique Bauby (romance), Ronald Harwood (roteiro)
- Gênero:
- Drama, Biografia
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 65° Globo de Ouro - 2008, 60° Festival de Cannes - 2007, 80° Oscar - 2008
Lupas (30)
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A inércia do protagonista é a porta de entrada para o seu mundo pessoal, uma dimensão múltipla que encara a realidade além daquilo que está na superfície. A câmera subjetiva, os planos detalhes, closes e as imagens desfocadas internalizam a visão do escritor, criando um retrato ontológico e íntimo que coloca os seus pensamentos em um primeiro plano. Cai na segunda metade e algumas questões poderiam ser melhor trabalhadas, mas não deixa de ser um belíssimo e singular filme.
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Sobre o poder do amor e da imaginação do ser humano.
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Câmera simplesmente magnífica pegando o ponto de vista do personagem. A história apesar de bastante dramática não tem um olhar pessimista. Filme pra ver e rever.
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Captura com muita precisão os dilemas e impotências do protagonista, imagetizando suas metáforas e sua "consciência de mundo" primorosamente, com a apresentação de suas divagações como num filme-ensaio. Cinema é por aí.
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É um filme para se sentir, o que só se torna possível pelo seu lindo todo: desde o excelente roteiro até a magistral direção, que utiliza maravilhosamente a ideia de câmera subjetiva. Além disso, atores, montagem, trilha, fotografia: tudo está no ponto.
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Filmado com maestria e muita criatividade com a câmera na perspectiva do personagem principal! É um filme triste, melancólico e reflexivo.
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Um ode à hipocrisia. Trabalha o poder ilimitado do homem de se adaptar e encontrar meios alternativos de viver, seja em memórias ou sonhos mas nunca diante de si. Suas palavras anseiam esperança, embora seus pensamentos se conformem perante à situação.
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O ato de filmar o infilmável, mantendo o bom-senso, a perspicácia constante, irresistível e não-apologética durante um exercício inspirador e impecável, sendo a última condição naturalmente geradora da primeira. FILMAÇO.
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Os primeiros 30 min de filme quando a câmera é só voltada ao olho de Jean é impecável, é como se nos estivéssemos dentro de um escafandro mesmo, um ótimo filme sobre superação
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08/01/09
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Transcende o filme, é uma experiência.
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Corpo aprisionado e a consciência totalmente livre. Obra de arte extremamente reflexiva.
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Técnica: 9.0 Arte: 8.5 Ciência: 8.5 Nota: 8.66
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Baseado em fatos reais, tratado com muita seriedade, tornou-se um filme recomendável e agradável de ver-se, com emoções na dose certa, sem os exageros habituais em temas correlatos.
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Tecnicamente bom e emocionante, com destaque para as excelentes atuações.
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Um filme onde os olhos falam!! Impressionante
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A câmera em primeiro pessoa durante boa parte do filme é um grande achado do departamento técnico que contribui fundamentalmente para o sucesso catártico do todo. Belo e pesaroso.
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Um filme com a diversidade de estilos francês, sensível, tocante e poético. Uma história real, contada de forma natural, verdadeira. Tem direção, roteiro e atuações impecáveis e boa trilha. Se sentir na pele do protagonista é uma viagem angustiante.
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otima fotografia, ótima perspectiva e visão do diretor. Tocante.
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Uma obra-prima em termos de direção!