- Direção
- João Moreira Salles
- Gênero:
- Documentário
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 79 minutos
Lupas (14)
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Gosto da personagem principal e gosto essencialmente do Mea Culpa traçado por João Moreira Salles que negligencia inconscientemente seu personagem mesmo em sua homenagem. Agora fiquei feliz mesmo com as citações a Bergman, Ozu e ao grande A Roda da Fortuna ( que inclusive tinha esquecido daquela cena da dança no Central Park . oBs: Me agrada mais a dança do bar).
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Uma reflexão sobre o tempo, a memória, a imagem e seus significados. Filme sobre o homem e sua condição de mortal na carne, mas eterno enquanto lembrança, palavra e utopia. A vida pode não fazer sentido, suceder um mar de enganos, mas é bela realização.
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Uma análise corajosa e sincera de memórias insistentes.
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Ficou a impressão de ser um filme sobre a dificuldade do processo criativo influenciado pela memória e pelo carinho de outrora. João não apagou Santiago, apenas admitiu que não conseguia estabelecer uma conexão honesta com o personagem e concluir a obra.
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17/12/15
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ao fazer um documentário sobre um documentário inacabado, Salles opta por expor as engrenagens ocultas do cinema, espremendo da personagem a cena perfeita, ao mesmo tempo em que faz uma autoavaliação de suas escolhas como diretor. acertou, e acertou muito
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Humildade e caridade. Duas coisas tão difíceis de se alcançar. Por toda uma vida, Santiago pareceu ter isso. Sem saber, fez Salles tentar adquirir isso. Toda essa relação intimista e humana, embalsamada em forma de filme.
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A confiança de que o dinheiro compra tudo (inclusive reconhecimento) desses "diretores" filhos de banqueiro, os levaram a insistir nessa obra furada, que mal serve para roteiro de mesa de bar. A cena das mãos "bailando" é uma das mais bizarras que já vi.
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Irônico como a arrogância e ensimesmice de João Moreira Salles em princípio o impossibilitaram de fazer uma obra-prima frente a personagem tão único; e quando enfim se redime e se amarga, consegue fazer um metadocumentário sair do papel.
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A abordagem com a exímia linguagem surpreende por abafar, exageradamente, a abordagem com a história de vida de Santiago, uma figura cativante por si só. Faltou equilíbrio pois sobrou prioridades.
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Um documentário através de um documentário, uma história de vida, tempo e memória de um homem aliada a de outro, um misto de metalinguagem, uma porção de poesia e um uso estético moderno, que por vezes acaba se perdendo, mas repentinamente se achando.
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É necessário bastante atenção para entender os depoimentos de santiago. Apesar disso o filme tem um lirismo nostálgico encantador, a sensibilidade de Santiago é o seu diferencial.
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Espetacular... Um dos melhores documentários já produzidos no Brasil. Obrigatório!
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"Nos 5 dias de filmagem, eu sempre fui o filho do dono da casa e Santiago o mordomo!" Foi mesmo! Destaco: "O tempo é implacável, por sua falta de consideração!" e "No orvalho do jardim, cresce um pau-brasil! Pena que eu lá não brinco mais!"...