Saltar para o conteúdo

Bandido da Luz Vermelha, O

(Bandido da Luz Vermelha, O, 1968)
7,8
Média
236 votos
?
Sua nota
Direção
Roteiro:
Rogério Sganzerla
Gênero:
,
Origem:
Estreia:
31/12/1969
Duração:
93 minutos

Filmes Relacionados

Lupas (29)

  • Anarquia e loucura. Absurdo absoluto. Abraçar o caos como a única verdade possível. País falido em meio ao devaneio reacionário. O frescor furioso do filme maldito. A potência indisciplinada do plano. Eu tenho a leve impressão que o terceiro mundo já explodiu, mas como a banalidade reina, ninguém percebeu ainda. Como diria o Bandido/Sganzerla: 'Quando a gente não pode fazer nada, a gente avacalha, avacalha e se esculhamba'. A caricatura do dilema nacional. Nunca deixa de ser uma surpresa.

    Zacha Andreas Lima | Em 01 de Novembro de 2024 | NOTA: 9.0
  • 2023 Dezembro - 115

    Garcez Filho, Carlos | Em 10 de Dezembro de 2023 | NOTA: 6.0
  • Percebo sua inovação e genialidade, com muita influência da Nouvelle Vague, mas não consigo ter mais do que uma admiração fria e distante

    Caio Napoleão | Em 28 de Outubro de 2023 | NOTA: 7.0
  • A temática é maravilhosa, seu personagem renderia uma farto material para uma biografia criminal, a forma de exposição, narração intercalando com recortes de jornais e rádios, e uma dose cômica, quase inapropriada (considerando o tom macabro da violência que empregava, principalmente contra as mulheres), mas o filme não me agradou tanto quando imaginava, bora para a sequência de 2010...

    Rosana Botafogo | Em 25 de Setembro de 2021 | NOTA: 7.5
  • Anárquico, niilista e prestes a explodir, Sganzerla inicia sua filmografia chutando a porta da moralidade, banalizando as formas convencionais de se fazer cinema ao tornar-se expoente do grande cinema marginal brasileiro. Editado de forma brilhante, de sequências oníricas, ácidas, banais, existenciais e tudo mais que poderia sair de sua mente enlouquecida e criativa, esta é uma viagem daquelas (e sem volta!). Villaça e Ignez gigantes!

    Daniel Borges | Em 07 de Junho de 2020 | NOTA: 9.0
  • Apesar do filme ser arrastado durante sua metade, inegável a importância pelo assunto tratado. Talvez seja pioneiro na abordagem sensacionalista em que trata a mídia. E o tom cômico também vem com ela, apesar de usar tanto esse recurso que, depois de um tempo, não reagimos mais da mesma maneira. O bandido da luz vermelha não ser o grande problema dessa cidade, e no final, não ser o alvo principal, nem ser o que realmente importa, engrandece muito a crítica retratada aqui.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 23 de Março de 2020 | NOTA: 7.5
  • Começa comum tom noir e vai, ao longo da projeção, ganhando ares surrealistas dignos de um Buñeal. Uma excepcional representação da anomia social. E a narração, claro, é a melhor parte.

    André Araujo | Em 22 de Setembro de 2019 | NOTA: 8.0
  • Uma das montagens mais diferentes que eu já vi, excelente direção, a narração dos locutores e tudo mais, o tornam um excelente filme. O começo me incomodou um pouco mas acabei me acostumando. Paulo Villaça em grande atuação. Tecnicamente é impecável, com destaque pra fotografia. E o roteiro também é excelente, com várias frases marcantes e também todas as críticas que faz. Um dos melhores filmes brasileiros que eu já vi. Obra-prima.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 04 de Setembro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Sganzerla quebra com todos os padrões do cinema e faz este filme unico, uma montagem sensacional, narração de radio escandalosa, experiencia cinematográfica ímpar para qualquer cinéfilo

    Caio Santos | Em 03 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 8.5
  • um filme impar, diferente de tudo que jamais vi. A narração é um show a parte.

    Phellipe Araujo | Em 11 de Novembro de 2018 | NOTA: 9.5
  • A falta de sentido cansa demais e derruba a atenção. A narração de rádio é curiosa - mas é caricata também. Na verdade nada tem significado. Pelo menos a trilha dá um brilhinho, três fragmentos de belas canções - Índia, Malagueña Salerosa e Asa Branca.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 10 de Novembro de 2018 | NOTA: 3.0
  • Um verdadeiro show anárquico, sujo, rebelde, frenético, e acima de tudo: MARGINAL e AVACALHADO. Sganzerla apresenta uma espécie de "Nouvelle Vague do terceiro mundo"; onde a paixão pelo crime, é maior que o crime da paixão.

    César Barzine | Em 16 de Novembro de 2017 | NOTA: 8.0
  • Uma proposta narrativa bastante ousada com as interlocuções radiofônicas, montagem vibrante e estética ímpar. Ideologicamente uma cópia Godard, até na despirocação e na falta de uma unidade de sentido crítico. Aponta o dedo mas não chega à lugar algum.

    Eliezer Lugarini | Em 30 de Outubro de 2017 | NOTA: 7.0
  • 14/03/04 -Inovador,criativo e genial.

    Eduardo Scutari | Em 20 de Abril de 2017 | NOTA: 9.0
  • Assim como seu protagonista, Sganzerla conta seu filme de uma maneira rebelde, transloucada, visceral, debochada, tornando assim um marco no cinema marginal.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 25 de Janeiro de 2017 | NOTA: 7.5
  • O terceiro mundo vai explodir!

    Vítor Miranda | Em 12 de Abril de 2016 | NOTA: 8.5
  • Embora possua uma narrativa peculiar e interessante, é pouco incisivo em relação a seu personagem principal.

    Daniel Barreto | Em 31 de Março de 2016 | NOTA: 6.5
  • Um dos filmes mais geniais e inovadores do nosso cinema.

    Caio César | Em 06 de Janeiro de 2016 | NOTA: 9.0
  • Cinema difícil de digerir (exageros godardianos usados de forma não muito homogênea), mas muito interessante.

    Daniel Mendes | Em 13 de Agosto de 2014 | NOTA: 7.5
  • O universo que vemos na tela, sempre preste a explodir, não é o que estamos acostumados a ver. É como um mundo a parte. Um terceiro mundo. Avacalhação e deboche em prol de filmar uma realidade infilmável e, infelizmente, imutável.

    Landerson DSP | Em 29 de Julho de 2014 | NOTA: 10.0