
- Direção
- Luis Puenzo
- Roteiro:
- Luis Puenzo (roteiro), Aída Bortnik (roteiro)
- Gênero:
- Histórico, Drama
- Origem:
- Argentina
- Duração:
- 112 minutos
- Prêmios:
- 43° Globo de Ouro - 1986, 58° Oscar - 1986, 38° Festival de Cannes - 1985
Lupas (12)
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Um retrato de um dos períodos mais sombrios da história da Argentina, mostrando em contexto social o desespero particular que assombra. Grandes cenas e diálogos fortes e comoventes culminando com um grande final que contrasta terror com doçura. Poderia ter um pouco menos de didatismo, mas nada que diminua esse grande trabalho de Puenzo.
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Um filme magnifico sobre a Ditadura argentina, que perdurou de 1976 a 1983, entre 9.000 e 30.000 pessoas foram mortas ou desapareceram, e retrata de forma dramatizada a busca das Avós da Plaza de Mayo ou Abuelas, que segundo registros tinham 172 crianças desaparecidas, uma ficção, baseada em inúmeros casos reais, revoltante, impactante, necessário, um filme bem produzido e triste, felizmente recuperado… Excelente…
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Um pouco panfletário, mas a sequência final é de uma força surreal.
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Tem o mérito de ter sido realizado imediatamente após a ditadura, com as feridas ainda abertas. Então, fácil de se entender a "fama" do filme. Porém, visto 35 anos depois é palpável a fórmula esquemática da obra. A resolução e o final são de doer de tão ruim.
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25/02/2020
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O tema discutido é mais que válido, no entanto o filme não tem ritmo, é lento demais. O amor que Alicia, a mãe, sente por Gaby, a menina adotada, nunca parece realmente convencer, ficando mais na intenção do que realmente transposto em tela. Ao meu ver culpa do roteiro, e a direção pouco parece fazer para mudar isso.
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É graças aquelas pessoas que fecham os olhos que atrocidades são cometidas pelo terrorismo de estado. Existem também aquelas pessoas que visam lucrar, independente da tragédia que possa se abater sobre seu país. Serve de lição ao Brasil da "nova era".
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Um olhar ímpar sobre um período distorcido. É possível se identificar com cada personagem que surge e sentir pelos olhares o que a História tentou apagar ou tratou com absoluto conformismo. Maduro e incisivo, é obra que retrata e se torna memória.
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Há sequências pouco interessantes (na escola) mas é marcante no drama. Discordo profundamente da mãe que coloca a verdade e um ideal acima de sua filha. Não importa mais o que aconteceu, no máximo ouvir o sim. O amor e a criação da menina superaram isso.
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12/12/08
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Ótimas atuações, roteiro bem escrito, ângulos de câmera excelentes, retrato corajoso de colaboradores da ditadura impensável para um país como o nosso que não julgou os crimes praticados pelo Estado.
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Cada vez que recorre ao sentimentalismo, revela uma faceta esquemática que impede um apego maior pela história. Norma Aleandro, por outro lado, está mais uma vez fantástica.