
- Direção
- Robert Altman
- Roteiro:
- Joan Tewkesbury
- Gênero:
- Musical, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 159 minutos
- Prêmios:
- 33° Globo de Ouro - 1976, 48° Oscar - 1976
Lupas (18)
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O início lembra o humor sem graça de M.A.S.H, por sorte existem histórias divertidas que deixam o enredo envolvente. A parte musical me remeteu a Hair (1979) que talvez tenha certa referência no filme ou nas ideias de direção de Robert Altman que é referência para muitos diretores.
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É um mosaico das mudanças culturais e políticas que a América passava na década de 70. De uma sociedade desesperada e angustiada, de pessoas perdidas e infelizes, de jogos políticos que apenas mascaram a hipócrita realidade. Mas não importa o estado das coisas, menos ainda as tragédias de cada um. A máquina deve ser alimentada. O show não pode parar. Melhor filme de Robert Altman.
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Um emaranhado de personagens com alguma relação com a produção musical da cidade título. Bem realizado tecnicamente, tem êxito na crítica ao conservadorismo e às relações políticas de poder em uma cidade que reflete diversas outras do interior dos EUA. Porém tem muitos personagens que são chatos e mal desenvolvidos e gasta tempo demais em apresentações musicais.
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Impressionante o domínio do universo construído por Altman. Conseguiu representar um comportamento de uma cidade. De pessoas tão características desse ambiente que nos transportamos pra aquela sociedade. São vários núcleos e ao longo do filme algumas situações não agradam tanto, mas no saldo você conhece os personagens e suas atitudes conseguem evidenciar muitas hipocrisias que marcam não só Nashville, mas o americano em geral. O carro de campanha é um detalhe genial.
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Altman capta bem o zeitgeist interiorano americano de meados dos anos 70, sabendo filmar cenas com muitos personagens interagindo ao mesmo tempo com bom subtexto socio-político, mas o filme é um pouco cansativo e chafurda em muitos modelos de situações que se repetem sem objetivo claro. Poderiam ter cortado duas ou três peças musicais
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Os carros, símbolo das tradições dos EUA como sua religião e seus costumes, enferrujam. Ótimo trabalho do Altman. Para se deixar levar pela infinidade de tramas e personagens.
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Interessantíssimos o retrato de Altman sobre a época e o lugar e a crítica ao "american way of life". Um pouco menos de impessoalidade na trama poderia ter ajudado a condução (até porque não é um filme curto).
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A miscelânea vocal e o vaivém de personagens que tipificam a obra de Altman tem seus altos e baixos aqui. O humor sutilmente corrosivo é o melhor detalhe em um roteiro prolixo, no qual não é tão fácil embarcar.
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Existe a crítica ao modelo americano político e ao way of life, mas parece que Altman prefere deliberadamente ser inconclusivo. O cenário de eminente catástrofe é montado porém perde força pela falta de tramas interessantes para seus diversos personagens.
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Altman arrasou na direção de atores.
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No aglomerado de um festival,maravilhoso de se ouvir,uma corrumaça de tipos variados faz retratos e fragmentos em modo realista - cortes sensacionais,recebemos aos pedaços. Não há coisa mais sensacional.Veria essas andanças e toadas pela infinidade.
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19/02/08
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Um grande filme de Altman
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Um multifacetado e abrangente retrato dos EUA do período, refletindo em seus vários personagens a situação social, política e de confusão geral, enquanto faz paralelos entre politicagem e industria musical e satiriza aquela falsa terra de oportunidades.
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Que desperdicio de tempo.
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Nota técnica: 10 Nota científica: 8.5 Nota artística: 9.0 Total: 9.16
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Há muita coisa interessante (como as geniais falas do carro de som), mas há muito excesso de Altman, sobretudo no uso da sua particular técnica de diálogos simultâneos, deixando o filme verborrágico e cansativo. Poderia ser melhor e menor.
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A pseudocrítica de Altman tem alvo mas não tem conteúdo - e a duração quase interminável do longa deixa essa falta do que dizer ainda mais evidente. Somado a tudo isso, dezenas de personagens desinteressantes tornam a apatia do espectador inevitável.