- Direção
- Heitor Dhalia
- Roteiro:
- Heitor Dhalia (roteiro), Marçal Aquino (roteiro), Lourenço Mutarelli (romance)
- Gênero:
- Comédia
- Origem:
- Brasil
- Duração:
- 112 minutos
Lupas (22)
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Peculiar.
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Lourenço(Mello) nunca gostou de ninguém. Prefere ficar sozinho, prefere comprar, prefere assistir. O seu trabalho é perfeito pra quem ele é. É o desapego. Você precisa largar seu apego emocional ao objeto pra poder vender. E Lourenço como um colecionador de itens, começa a colecionar emoções alheias também. Quando finalmente parece encontrar uma solução para unir seu trabalho com sua compulsão, encontra um desfecho trágico. A vida é dura.
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Como o próprio personagem fala, repetidas vezes durante o filme, ele não gosta e nunca gostou de ninguém, e como ele também diz, aquele cheiro já estava lá. A uma ideia primaria que parece que ira levar o personagem a algum tipo de mudança, mas ela é falsa, porque para ele só existe um consumo vazio, vindo de um poder barato. Nada preenche aquele buraco que ele tenta cobrir, e isso, de forma doentia, até o excita. Selton Mello destrói em um roteiro super original. Filmão.
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Narrativamente interessante, só.
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Legítimo filme de horror com uma maquiagem bem feita de comédia dramática melancólica, algo raro no cinema nacional recente, num necessário trabalho de direção de arte apuradíssimo sobre um visual que converge numa realidade deliciosamente falida.
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Originalidade é a principal qualidade. Boas atuações e metáforas interessantes, narrativa agil sem perder o ritmo.
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Peculiar é pouco. Um devaneio alucinado sobre os traumas e instabilidades da nojenta alma do homem. Sem esperança, patético e intrigante.
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Funciona mais como drama pessoal e suas metáforas do que como comédia, quesito aliás que o filme se propõe e fica devendo. No drama, vemos um personagem preso a sua insignificante vida e sua "tara" por comprar coisas e pessoas e seu próprio cheiro fétido.
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14/09/07 -Mostrando as podridões humanas.
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Original e interessante, metáforicamente um filme sobre o nada e o sujo. O personagem Lourenço desperta empatia e desprezo ao mesmo tempo, se tornando até mesmo uma pessoa um pouco complexa.
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Um dos filmes nacionais mais originais e instigantes dos últimos anos. Selton Mello confere ao personagem central uma tridimensionalidade exemplar e suas ações demoram um tempo para serem compreendidas. A metáfora do cheiro do ralo é ótima também.
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Por tudo o que já tinha ouvido falar e lido sobre esse filme, esperava mais. Não é ruim mas tá longe de ser uma obra importante do cinema brasileiro.
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Sinto um cheiro fétido vindo do ralo. Eu olho por ele e vejo Lourenço que devolve o olhar. Às vezes penso se não é o inverso. Nós nos contemplamos. Nós completamos. Somos um.
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Vale principalmente pela inciativa arriscada de criar um filme metafórica no cenário nacional mesmo Mello estando envolvido. Apesar de quase cair nas próprias armadilhas, é satisfatório.
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Uma fascinação incrível pela bunda.
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FODA. Enough said.
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Estão presentes no filme o instintivo, o que desperta asco, e que sempre se procura sublimar para que se haja uma convivência pacífica em sociedade.
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A melhor comédia de humor negro que assisti nos últimos tempos.
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filme passa mensagem através de subjetividade, mais ao final você fica com uma sensação de embuste.
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Sujo.