- Direção
- Carl Theodor Dreyer
- Roteiro:
- Carl Theodor Dreyer (roteiro - não creditado), Kaj Munk (peça)
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Dinamarca
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 126 minutos
- Prêmios:
- 13° Globo de Ouro - 1956
Lupas (33)
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A fé, forte e verdadeira, como só pode ser concebida por uma criança ou um louco, se confrontando com a morte, nesse dilema existencial, sem fim, que atormenta a alma humana. A direção precisa e sombria de Dreyer dá grande peso a esse magnífico drama.
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Um filme para ser visto de joelhos.
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Impressionante a sua magnitude ao tratar da fé. Não existe filme que se iguale a Ordet nesse quesito. Dreyer e sua brancura...
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Extremamente injusto dar uma nota assistindo este filme apenas uma vez... de qualquer forma, pode ser a junção definitiva entre cinema e teatro, o poder da câmera a favor do poder do palco, diversos palcos.
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Se vc crê, acredita, não acredita, não importa. Este filme falará com vc de alguma maneira. Sabias palavras de Dreyer q nunca aparentam querer te convencer mas apenas indagar sobre questões recorrentes da fé, crença, descrença, fanatismo e amor. É divino!
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Em tempos tão apóstatas, céticos, agnósticos e ateus, há que se lembrar a necessidade da fé, por meio da qual uma palavra traz à tona o que não existe. Conhecer a Deus, afinal, é um ato de fé.
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O perfeccionismo e meticulosidade das decisões do diretor Carl Theodor Dreyer criam um filme religioso sem chatices fundamentalistas, com ótimas atuações e uma fotografia de qualidade pouquíssimas vezes assim vista na história do cinema.
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Obra-prima que beira o impecável! A crença religiosa expressa no cinema em forma cheia de nuanças. Dreyer é conhecido por ter sido obsessivo, quase histérico, em conseguir o que queria na filmagem, mas visto assim com distância histórica, acho que valeu!
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A fé questionada como pouco se viu antes, mostrando como é realmente crer no que se acredita. Um tema que não é visto da mesma forma por todos, mas que não fica menos belo e minuscioso por isso.
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Terei de discordar de todos os que o idolatram, é um filme comum, com seus exageros, falhas da direção, roteiro cansativo e uma proposta curiosa voltada para a sequencia final. A religião é bem explorada até começar a se tornar apelativa demais.
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Mesmo "envelhecido" e com um final enigmático, consegue abordar muito bem, e com excelentes atuações, a influência da religião nas comunidades rurais até o fim do século passado.
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Fantasticamente profundo. Atuações brilhantes. Fotografia belíssima. Independentemente de Religião, um filme sobre a vida!
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A última palavra em fotografia no ano de 1955, pra não ser injusto.