
- Direção
- Alain Resnais
- Roteiro:
- Jean-Michel Ribes, Alan Ayckbourn (peça)
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 120 minutos
Lupas (14)
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Filme recordista brasileiro em exibição por mais tempo nos cinemas: mais de 4 anos. Foi lançado em 6 de julho de 2007 e permaneceu ininterruptamente em pelo menos um cinema até 27 de janeiro de 2012, muito depois de ser lançado em DVD. Ele voltou a ser exibido em 19 de julho de 2014, comemorando a reabertura do cinema que o manteve em exibição por mais tempo.
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O jogo das relações humanas, o lado amargo da vida, as tentativas de fugir da solidão, as pequenas mesquinharias do dia a dia. Os personagens se perdem, as vezes se encontram, é a carga emotiva do drama humano. Alain Resnais não mediu esforços, seu filme é um magnífico e delicioso aparelho de encenação. Um mestre no total domínio de sua arte.
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Nas entrelinhas, o ótimo roteiro revela sua mensagem. Pelas grandes atuações, os personagens ganham profundidade exemplar. Com as mãos de Resnais, a beleza fílmica explode e tudo ganha ainda mais razão e essência. Tudo que se espera de um grande filme.
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14/03/09 - Um drama melancólico que trata da solidão de maneira sensível, com um roteiro excelente que entrelaça os personagens e filmado de maneira bela, principalmente nas cenas em que a neve é presente.
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Muitos podem dizer que é apelativo,mas sem a sua elevada carga emocional seria superficial, e com certeza, não seria a obra-prima sobre as relações humanas que é. Ambicioso e singelo na medida certa, um filmaço.
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Resnais, eu te amo.
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Engraçado, ácido, sofisticado, bonito, etc, etc, etc. Um FILMAÇO!
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Talvez eu deva rever o filme, mas achei uma boa ideia que se tornou um produto tedioso.
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O tema abordado e as interpretações são interessantes mas acredito que muitas vezes a linguagem de gestos, expressões e poucas palavras, atrapalhe o contexto, além de não dizer quase nada com sentido!
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Espaços mutantes e cheios de camadas que escondem o íntimo de cada personagem. Personagens duplos, que existem pelo que é mostrado e pelo que é só sugerido - presente/passado . Uma comédia de costumes e ao mesmo tempo um filme de mistério.
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Com sua direção excêntrica, Resnais trasmuta a solidão de corações andarilhos em lampejos faiscantes de ternura e egoísmo, esbanjando celeuma visual.
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Começa como uma comédia de situações de diálogos afiados e aos poucos com muita sutileza vai se tornando meio amargo até o seu final bem amargurado sobre relações interpessoais. Bom filme.
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Bom filme. Mas, definitivamente, o cinema de Alain Resnais não faz o meu tipo.
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Sofisticado, inteligente, delicado e verdadeiro, "Coeurs" é um filme que só poderia ter sido feito por um cineasta do calibre de Alain Resnais, que, com quase noventa anos, continua com o mesmo e intocável talento.