- Direção
- François Truffaut
- Roteiro:
- François Truffaut (roteiro), Jean-Louis Richard (roteiro), Helen Scott (diálogos adicionais), David Rudkin (diálogos adicionais), Ray Bradbury (romance)
- Gênero:
- Drama, Ficção Científica
- Origem:
- Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 112 minutos
Lupas (20)
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A câmera de Truffaut evidencia a bela direção de arte, dando um irreconhecível aspecto de Nouvelle Vague com toques futuristas. O desenvolvimento dos personagens peca, prejudicando o ritmo do filme, embora este se sustente como uma ode a liberdade e às artes.
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O tom frio e distante da sociedade distópica está bem colocado e combina de uma forma curiosa e única com as sequencias de suspensa hitchcockiano.
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Meio quadrado, ainda mais para um filme de alguém da Nouvelle Vauge. Mas não deixa de ser um trabalho regular e razoavelmente interessante. O que se deve muito mais ao argumento do que a execução.
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Um Truffaut atípico, mas longe de ser o mais fraco; continua muito atual — infelizmente —, talvez não na estética, mas na temática, sim. E que final belo! Emocionante.
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Gosto muito como Truffaut trata uma distopia, injetando uma beleza plástica e lírica que agrega certo otimismo a um estado de total repreensão ideológica. Longe dos seus melhores, 'Fahrenheit' traz um final tão gostoso que quase seduz a percepção.
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Eis um Truffaut completamente distinto e que foge muito do seu cinema tradicional. Fora a paixão pela palavra e pela linguagem, é praticamente irreconhecível. Confesso que o resultado de Fahrenheit 451 me decepcionou e nunca me gerou grande interesse.
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Fantástica empreitada distópica com alto cunho reflexivo sobre a abolição do conhecimento, sociedade do espetáculo, alienação midiática e luta contra o sistema, ao vermos uma peça de sua engrenagem se rebelar. O design de produção é maravilhoso.
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10/04/07-Com uma excelente narrativa e um visual sofisticado de um futuro pessimista, o filme retrata a repressão e a censura onde o acesso ao conhecimento é controlado mas, seu final nos deixa uma esperança e transforma o filme numa homenagem à liberdade
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Aparelhos com telas substituem livros em papel; as pessoas só leem desenhos e infográficos; acham que tomam parte em seus programas favoritos; discutem frivolidades e denunciam quem as incomoda. Fahrenheit 451 já chegou.
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Trash da ficção científica! A premissa é interessante mas o desenvolvimento dela é fraca e muita coisa não faz sentido. A cena do policial confiscando o mini livro do bebê é muito trash.
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Ao contrário do livro, que contém ideias extremamente atuais, o filme é extremamente datado audiovisualmente, tendo momentos dignos de Chapolin.
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A premissa é muito interessante, bem como o tom que Truffaut imprime, mesmo que as ideias ali expostos sejam um tanto quanto radicais, o que quase acabou sabotando a obra. De forma geral, um filme bem interessante.
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Truffaut mostra que a ignorância é uma benção nesse inusual thriller, reflexo de uma sociedade estável, apática e alienada, através da restrição à cultura e reflexão, a absorção das contradições e complexidade, a violência em prol do bem-estar coletivo.
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Bah muito interessante. Principalmente a sociedade alternativa do fim do filme.
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Técnica: 10 Lógica artística: 9.0 Lógica científica: 8.5 Nota: 9.16
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Realmente não é tão satisfatório como poderia ser,mas é tão curioso e criativo que no fim da sessão o resto não importa tanto. Atual ainda assim e com boas cenas.
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Truffaut concebe belas cenas e desenvolve bem a visão sobre o modernismo que está embutida no livro, porém parece ser uma obra descolada da essência do livro, sendo outro filme, até agindo de modo conservador. O final é o que definitivamente mata a obra.
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Por mais que eu admire Truffaut, a impressão que fica ao final é que este grande marco da literatura se sairia bem melhor cinematograficamente caso fosse adaptado por alguém com mãos mais habilidosas para a coisa, tipo Spielbergs ou Kubricks da vida.
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Rigor técnico e atuações apaixonadas compõem o quadro de um filme memorável.
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Truffaut nos toma por idiotas...