- Direção
- Billy Wilder
- Roteiro:
- Billy Wilder, Walter Newman, Lesser Samuels
- Gênero:
- Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 111 minutos
- Prêmios:
- 24° Oscar - 1952
Lupas (39)
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Um clássico de Billy Wilder com Kirk Douglas impecável. Uma crítica ácida ao jornalismo sensacionalista, onde a ambição e o desejo de sucesso transformam tragédias em espetáculos. O filme nos faz questionar: será que não merecemos ser expostos à hipocrisia da mídia, quando consumimos avidamente suas "besteiras"? Um retrato perturbador de como a ganância corrompe a ética e explora o sofrimento alheio.
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Não se concentrem apenas nos protagonistas. O truque é olhar para aquelas milhares de pessoas que se deslocam para seguir a tragédia. Eles representam a manada facilmente dominada por qualquer mentira repetida por ai. É a face dissimulada de uma sociedade doente. Um sistema degradante que ninguém quer ver. Billy Wilder colocou o dedo na ferida. Faz sentido o filme ter sido um fracasso na época. As pessoas não gostam de ver no espelho o quanto são vazias. Clássico absoluto!
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Crítica pesada ao sensacionalismo permanece atual. Todos os envolvidos ganham (dinheiro, fama, poder) e perdem (dignidade, ética) ao mesmo tempo. A saga sufocante do homem preso devido aos interesses externos é revoltante e o final do filme é um tapa na cara daqueles que não levam a sério o jornalismo ou qualquer outra profissão.
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A personalidade detestável do personagem de Kirk Douglas mais irrita do que fascina (sua ganância poderia ser menos forçada), sua interação com a personagem Lorraine parece não levar a trama adiante, pequenos detalhes que não diminuem a grandeza da obra.
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+ do que um filme sobre a busca incontrolável pelo sucesso; + que um filme sobre o sensacionalismo da mídia; e, + do que um filme sobre a sociedade do espetáculo. Se trata de uma obra-prima sobre a desumanização exercida por todos em uma sociedade doentia
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E se o cidadão Kane fosse um maníaco à beira da psicopatia a fim de tudo para provar, a si mesmo, que o fim justifica quaisquer meios para se chegar incólume a ele? Uma atuação soberba de Douglas.
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Um Ás na manga.
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Sessenta anos atrás, Wilder comprovava ser um realizador corajoso - e muito mais corajoso do que muito diretor atual, ao retratar com ironia e precisão o espetáculo sensacionalista da mídia como reflexo da podridão social. Kirk Douglas está sensacional.
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Corajoso para os dias de hoje, e mais corajoso ainda para 60 anos atrás. Billy Wilder arquitetou uma verdadeira paródia da história inerentemente violenta e sangrenta dos EUA. Só que as armas aqui são as palavras, a mídia e a mercantilização do sofrimento
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O personagem poderosíssimo de Kirk Douglas é arrematado pela câmera de Wilder através de um plano tatame, em que o astro, já fraco, começa no alto e termina com a cara no chão. Já na locação, o gigantesco canyon desolado engole o único ser que ali resta.
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Um bom filme,uma ótima direção,boa fotografia.Um elenco de primeira qualidade.Mas,o Fóruns continua a mesma situação caótica,tipo assim; Dilma e Lula e seus asseclas,um grupelho que só escreve e faz merda. Um grupelho arrogante,soberbo e prepotente,tanto
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O roteiro ascendente e, muitas vezes hiperbólico, somado ao pessimismo de Billy Wilder, metaforizam perfeitamente a necessidade humana de espetáculo - somente o show nos importa.
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A busca desesperada pelo sucesso, passando pela ganância e mau-caratismo dentro do jornalismo. Billy Wilder em mais um trabalho de gênio.
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É incrível como em um bom roteiro, direção e atuações tão apreciáveis quanto, tudo o que se põe fica bom. Um filme gigante.
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Incrível retrato do midiático.
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O homem como produto do que há de pior em seu segmento, corrosivo, oportunista, farsante, destruidor; é o panorama das consequências pelos excessos.
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O despertar de uma geração veio com um soco na cara aplicado por Billy Wilder e que Kirk Douglas terminou a contagem.
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Tem várias cenas com interesse, melhora após Leo adoecer e tem um grande final! Se bem que parece ter envelhecido um pouco mal e que, até à doença de Leo, é um bocado "meh!". A recta final é que é mesmo boa.
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O homem movido pela ambição e desejo de sucesso, uma ótima matéria que vale mais do que uma vida humana; Wilder mais uma vez transparece o lado obscuro de uma profissão e nos faz ter ódio de seu protagonista. Uma das mais importantes obras da história.
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21/02/08