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- Direção
- Martin Scorsese
- Roteiro:
- Nikos Kazantzakis (romance), Paul Schrader (roteiro)
- Gênero:
- Histórico, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 164 minutos
- Prêmios:
- 46° Globo de Ouro - 1989, 61° Oscar - 1989
Lupas (34)
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Muito longo, geralmente filme longos me causam dispersão, principalmente os bíblicos, excelente ambientação, boas cenas, apesar de curta a cena da crucificação foi bem pesada e dolorida… Entretanto, gostei dessa versão mega humanizada de Jesus, versão não Bíblica, conforme prefácio, e deve ter magoa os cristãos mais radicais... ELE perguntando ao Pai (Deus) se precisava mesmo morrer, tadinho... E de como teria sido se ele não tivesse morrido por nós, pela nossa salvação, bonito filme…
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23/01/2021
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Fico completamente satisfeito com a versão de scorsese para a vida e morte de Cristo ao mesmo passo que fico completamente abismado com a dificuldade que os fervorosos tem em minimamente tolerar uma versão pessoal imaginada do texto bíblico. Ainda que sejam retratados sentimentos de humanidade e falha no mito do filho de deus, a figura de Cristo por nunca deixa de ser um ser especial e ao me ver mutio mais factível do que a balela bíblica empurraram "guela" abaixo da humanidade toda.
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Um dos melhores filmes que já vi, Scorsese fez um filme que melhor retrata Jesus Cristo como um ser humano, com medos, dúvidas, etc, Dafoe em uma excelente atuação, filme que mesmo lento te prende na história e te fascina a cada minuto, fantástico.
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Baseado nos apócrifos, desrespeita a figura de Cristo profundamente (colocando medo e dúvidas demais). Profano várias vezes, fica inaceitável na parte final. Não há lugar para rituais, brincadeiras e mensagens dúbias na história mais importante do mundo. Pelo menos valoriza a Palavra, nas cenas marcantes de Harry Dean Stanton.
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O mais perfeito retrato de Jesus; carregado de ambiguidade, dúvidas e medo, e acompanhado de uma ótima atuação de Dafoe. O roteiro é tão realista que chega à ser insano, tornando a experiência deliciosamente provocante.
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08/09/03 - O melhor filme sobre Cristo.
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Mais uma bela obra de Martin Scorsese, desta vez com uma atuação inspirada de Willem DaFoe! Sem dúvida um filme maravilhoso com base na temática religiosa. Abraços!
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Foi prejudicado um pouco pela longa duração, mas o final compensa!
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Poderia ter 30 minutos cortados e seu brilho aumentaria. Mais uma vez Scorsese perde a chance de fazer uma Obra-Prima.
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Os 40 min finais são espetaculares, numa porção de momentos geniais como a revelação de sua última tentação e, sem dúvida, quando Jesus discute com um pregador sobre si próprio. Se Scorsese mantivesse esse ritmo no filme todo, seria uma obra perfeita.
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A maioria das versões pra história de Jesus cai no mesmo erro de enaltecer o mártir e esquecer o ser humano. Neste aspecto, mesmo que não seja tão brilhante na execução, Scorsese surpreende, sobretudo durante o terço final, quando a "tentação" é revelada.
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Scorsese mostra que é possível ser cristão e pensante, podendo sim analisar e questionar o fundamentalismo que cega algumas (muitas) pessoas.
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Provoca questionamentos. Wilem Defoe é um Jesus imprevisto, sob todos os aspectos.
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É sempre interessante poder ver este tipo de tema, sempre tratado como "absoluto", por um prisma completamente diferente, mas crível. Os 40 minutos finais são corajosos, com Scorsese colocando o dedo na ferida numa desconstrução impressionante.
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São os últimos 35 minutos que fazem esta obra ser excepcional.
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Fica melhor no papel.
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Jesus discutindo seu próprio mito com um pregador é o grande momento do filme e a abordagem mais relevante que já vi sobre o tema. Ademais, filme convencional (porem virtuoso) e espaçoso demais.
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Artificial na entrega da proposta a maior parte do tempo, Scorsese peca aqui em estabelecer conceitos universais em uma realidade paralela, inconvincente, cheia de anistoricidades e de pouca diegese.
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Uma grande abordagem sobre a vida de Jesus.