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- Direção
- Pier Paolo Pasolini
- Roteiro:
- Pier Paolo Pasolini, Sergio Citti, Pupi Avati (não creditado), Marquis de Sade (romance)
- Gênero:
- Drama, Terror
- Origem:
- França, Itália
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 117 minutos
Lupas (25)
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O fascismo exposto na carne. Imoral, grotesco, corrupto. A degradação suprema. Uma visão do inferno que por vezes acomete o ser humano. Pasolini encarou o monstro de frente, mostrou a perversidade, a indiferença, a contaminação, a insanidade, a morte da consciência. Como os poderosos se deleitam em suas sórdidas entranhas. Filme exigente, desconfortável, mas que tem muito a dizer.
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Recuso-me a acreditar que realmente existem pessoas que assistem essa porcaria e conseguem encontrar alguma qualidade.
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O início tem um tom cinematográfico instigante, até cerca de 1/4 de narrativa, com a pureza se deparando com a perversidade. Entretanto, quanto mais o tempo passa, mais o filme se sabota. O resultado é repugnante mesmo, não tem nem o que falar...
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Não sei bem o que pensar. A crítica ao fascismo é acida e forte, mas ela poderia ter se desenvolvido mais, além de ficar focando somente na violência.
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22/04/09 -Sem dúvidas é uma das obras mais perturbadoras do cinema, Pasolini fez uma grande crítica ao fascismo utilizando cenas de conteúdo violento, escatológico e por vezes erótico.As cenas chocam e ao som de "carmina Burana" fica tudo mais perturbador
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Longe de ser um filme ruim, também não acho que seja uma obra prima.
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Os méritos são especialmente estéticos, todavia é difícil enxergar outros méritos quando Passolini apenas esboça críticas ao moralismo religioso e o extremismo ditatorial mas nunca as completa optando pela saída simples e oca de chocar o espectador sempre
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A questão do abuso de poder e da depravação do sexo pela sua saturação é bem interessante. Mas não há muito desenvolvimento de discurso, fica mais na exploração das cenas bizarras, assim como tudo o que li do Sade (obs: não li Saló), mas vale a adaptação.
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Assistindo a um filme tão poderoso (para quem quer entender o fascismo e sua obsessão pela ordem e uniformidade de uma forma extrema), me pegava perguntando como o Pasolini não é um cineasta mais valorizado de forma geral. Bestial e genial.
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Doentio. Dei 1 pela coragem de fazer e ainda mais de lançar uma produção como essa.
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Num universo paralelo, Saló seria a materialização do sadismo da guerra e a perfeita reprodução de toda uma página borrada da história. No nosso, se tornou um mero sinônimo de perturbação, respaldado por seu inferno de perversões e barbaridades infinitas.
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O maestro Pasolini conduz essa orquestra dantesca irônica e estridente com imensa beleza técnica, de forma a criar a dualidade prazer(beleza artística)/nojo(atos praticados), que preenchem respectivamente os fascistas e os espectadores/vítimas.
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Com seus exageros , é um bom filme , um clássico . A cena da m... é antologica .
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Um filme essencialmente idiota com sexo, masoquismo, fetiches, mutilação, humilhação, morte e qualquer subutilização humana como forma de "arte". A coragem e crítica devem ser reconhecidas, mas não funcionou comigo.
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Uma sátira controversa de humor doentio, uma crítica ácida ao fascismo, elite e igreja, ao extermínio da juventude e soberania da opressão, uma ode sofisticada ao mau gosto, um manifesto extremo e perverso da inconformidade de seu autor frente ao horror.
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Imagino Pasolini queria discutir de forma polêmica o nazismo/facismo usando como pano de fundo a obra de Sade de forma bizarra, se queria chocar obteve sucesso, precisei de 1 semana p assisti-lo todo... Imagina o estrago que fez em 1976...
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Existem inúmeras maneiras de se fazer alegorias, metáforas e críticas, o que só me faz pensar que Pasolini quis apenas polemizar, ele criou seu inferno na tela, pra quem atuou e pra quem assistiu. Melancia pendurada no pescoço.
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Sutileza passou longe. Crítica escancarada onde tudo é maximizado sem métrica alguma, o que pra uns é horrendo, pra outros é inevitavelmente genial. Obra única, isso é inegável, poucos se atreveram a tanto com tanta consciência.
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Que o filho da puta que matou Pier Paolo Pasolini arda no inferno. Como eu queria ver as outras duas partes da trilogia.
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Um filme baseado na obra de dois dos maiores artistas da humanidade e adaptado ao contexto da 2ªGM. A obra impressiona, enoja e nos faz refletir sobre tudo que o ser humano é capaz. Pasolini choca o mundo. "Deixai toda esperança, ó vós que entrais!"