
- Direção
- Paul Verhoeven
- Roteiro:
- Joe Eszterhas
- Gênero:
- Drama, Romance, Suspense
- Origem:
- Estados Unidos, França
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 127 minutos
- Prêmios:
- 50° Globo de Ouro - 1993, 65° Oscar - 1993
Lupas (32)
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Este filme fez de Sharon Stone uma estrela da noite para o dia, depois de doze anos no ramo e trinta créditos de atuação (principalmente filmes B e participações especiais na TV).
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Esse frisson por causa de uma cruzada de pernas e aguentar Michael Douglas dando chilique o tempo inteiro é dose.
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Com a já usual habilidade de enganar os achismos do espectador, Verhoeven constrói muito bem a degradação crescente de Nick(Douglas) em um caso que está absolutamente envolvido. Stone(Tramell) é hipnotizante, e sem dúvidas a personagem mais instigante da obra. Os demais personagens não conquistam tanto e existe uma certa barrigada para a resolução do crime. Agora, o final factível com um dos livros de suspense de Tramell é preciso, perfeito.
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Paul Verhoeven, ao direcionar o olhar do espectador, trabalha a sugestão e a ambiguidade das imagens de maneira incrível, construindo cenas que elevam a dinâmica da narrativa e a tensão entre os personagens. E sim: a famosa cena continua, sim, genial. Clássico dos anos 90!
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Bom filme...Não sei se pelo cansaço (do dia, acabei lá pelas 21h25, e/ou dos incontáveis plot twists), mas os momentos finais caíram confusos. Um ponto a salientar é a tensão crescente nas cenas eróticas quando se começa a música de suspense; desperta, de fato, um sentimento curioso. E, claro, atuações muito felizes do elenco (destaque à Sharon Stone, que está be-lís-si-ma e, devido ao caráter deveras duvidoso da personagem, torna-se uma guilty appreciation).
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O excepcional clima de mistério-erótico noir noventista do primeiro ato quase se perde no arrastado segundo, de modo que as revelações e reviravoltas do terceiro nem se tornam tão impactantes.
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Não havia dado nota ainda, imagino que não tenha visto, apesar de ter a certeza de que foi um clássico do Supercine, uma excelente trama, bem amarrada, desenvolvida e executada, com sensualidade, Sharon estonteante, e aquela cruzada de pernas eterna (voltei várias vezes para tentar identificar a periquitinha desnuda) muito sangue, charme e reviravoltas.... Adorável clássico...
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A beatice hipócrita (recorrendo a Roth) reduziu o filme ao órgão genital da Sharon Stone. Uma pena, pois trata-se de um suspense brilhantemente construído, sensual e tenso até a conclusão angustiante. Cultivando elementos típicos do cinema noir, consegue cativar qualquer fã de um bom thriller policial, mesmo após a saturação do gênero.
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Suspense de primeira linha, aqui tudo funciona da maneira correta, tem cenas marcantes, tem trilha sonora marcante, e a dupla Douglas - Stone na melhor forma.
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Um filme que marcou época. Hollywood , hoje, não faria um filme politicamente incorreto como esse.
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Não aguento mais plot twist
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Das maiores acertadas da carreira irregular de Verhoeven. Noirzão com femme fatalle das mais fdp onde o suspense nem é o que importa e sim o desejo incontrolável de perder a cabeça por um rabo de saia ao estilo teste de fidelidade do João Kléber.
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Verhoeven nos deixa instigados com dúvidas até o segundo final e porque não até além disso. Muita tensão, erotismo e reviravoltas nesse suspense de grande nível.
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Antes de 1994. - Loiraça Belzebu, Loiraça Lúcifer, Loiraça Satanás...
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A personalidade de Tramell é bizarra e obscura até de longe. Só uma frase define esse longa: "A sedução é a arma mais poderosa das mulheres!"
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Começa perfeitamente, com um tom misterioso foda, mas após vai revelando problemas: muitos excessos de conveniência do roteiro, sem falar na mudança abrupta mas justificável e que não me convenceu de uma personagem e um joguete inútil. Mas bem dirigido
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Verhoeven atravessa barreiras, quebra tabus e ilimita a teia de hipóteses acerca do caráter de seus personagens. Obra excitante, depravada, provocativa e tensa, daquelas histórias que uma mera piscadela e tudo pode já não fazer mais o mesmo sentido.
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Catherine Tramell é um dos melhores personagens já criados. Filmaço.
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Eficiente thriller psicologico, mesmo com seus clichês. Paul Verhoeven em grande estilo e uma deslumbrante símbolo sexual do cinema moderno, a estonteante Sharon Stone no auge de sua sensualidade, levando até o feioso Douglas à loucura. Marco do cinema.
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O mais próximo que o cinema contemporâneo chegou do noir, é também, o ápice da mulher fatal.