- Direção
- Alfred Hitchcock
- Roteiro:
- Alfred Hitchcock (adaptação), Benn W. Levy (diálogos), Charles Bennett (I) (peça teatral), Michael Powell (roteiro - não creditado)
- Gênero:
- Policial, Suspense
- Origem:
- Reino Unido
- Estreia:
- 31/12/1969
- Duração:
- 84 minutos
Lupas (14)
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Na transição do cinema mudo para o cinema falado, Hitchcock ainda era uma realizador novato, mas já experimentava com ousadia o novo formato. O prólogo silencioso exige bastante atenção, pois contextualiza o ofício de um dos personagens. Em seguida, a trama se desdobra, um tanto desengonçada, mas com força para chegar ao ato final, que dá o que pensar.
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Hitchcock começando a brincar com o som, mas a força aqui continua em como ele consegue manipular as imagens e o expectador. Uma abertura genial e atuações carismáticas demais. Varias cenas memoráveis deixam um filme mais esquecido em sua filmografia uma obra que merece ser revista. O final imaginado por Hitchcock seria muito mais interessante, mesmo que o final ainda seja bom.
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Dificilmente entraria numa lista dos melhores do diretor (provavelmente, ficaria no meio do pelotão), mas não para ignorar o contexto de sua realização e seu significado enquanto um dos pioneiros na utilização do som. E dramaticamente também não faz feio.
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Se à primeira vista pode parecer imaturidade na transição entre o mudo e o sonoro, revela-se um consciente adeus ao cinema de antes: através da bela abertura sem falas, e da qualidade no trato do som a partir de então. O som fez bem a Hitchcock.
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Hitchcock já possuía um domínio notável na construção de tensão e atmosfera, indo de um ato para outro com crescente expectativa e um dilema moral que segue aberto a muita discussão.
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Ainda semi-mudo, dos pioneiros do cinema falado - legal até por isso, é nítido a falta de experiência. História interessante, já ousada por ter como principal uma garota de dois pretendentes (sem condená-la). Tão bom como qualquer livro policial inglês.
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Alguns filmes do Hitchcock costumam me dar raiva, outros me agradam e outros nem fedem nem cheiram, que é o caso deste filme que de relevante mesmo só tem o fato de ser o primeiro filme falado inglês.
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25/08/13
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Dos filmes que eu vi até agora de Hitchcock é o mais fraco, tem poucos bons momentos. O diretor faria vários outros filmes bem melhores depois.
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Técnica: 8.5 Arte: 8.5 Ciência: 8.0 Nota: 8.33
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Hitchcock dá aula em sua transição para o cinema falado, usando o tempo todo essa dualidade mudo/falado a favor do filme, com uma construção incrível de sons e silêncios construindo sentido na narrativa.
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Hitchcock faz uso do som pela primeira vez nesse filme, não apenas usa o som, como o torna parte da narrativa, sendo importante em várias cenas! Trazendo o som para somar, ainda conta com um excelente trabalho de câmera, na criação de belos planos!
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Para uma obra policial não passa batido com algumas boas marcas de suspense.
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Neste filme, Hitchcock parecia mais interessado em brincar com o som - este foi seu primeiro filme sonoro - do que efetivamente criar algo de maior relevância.