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Rocco e seus Irmãos

(Rocco e i suoi fratelli, 1960)
8,5
Média
166 votos
?
Sua nota
Direção
Luchino Visconti
Roteiro:
Luchino Visconti, Suso Cecchi D'Amico, Pasquale Festa Campanile, Enrico Medioli (roteiro)
Gênero:
Drama
Origem:
França, Itália
Estreia:
31/12/1969
Duração:
177 minutos

Lupas (22)

  • O martírio da terra impregnado nos homens. O sangue como vontade e ruína. Rostos que explodem na tela. Acompanhar o desenrolar da história da família Parondi é experimentar um mar de sensações em sua plenitude. Alegria e tristeza, esperança e desilusão, paixão e tragédia, medo e abnegação. É sentir o lamento por algo que se fragmentou no caminho. Ver sonhos serem esmagados pela realidade. Entrar no íntimo da natureza humana. Apreciar o estado de graça da arte. Obra-prima!

    Zacha Andreas Lima | Em 09 de Maio de 2022 | NOTA: 9.5
  • Uma tragédia masculina dolorosamente poética. A sombra do patriarcado provoca o que há de pior de mais egoísta nos irmãos Parondi. Ainda que haja uma mudança que pressupunha uma evolução de pensamento, representado aqui pela migração do interior para a cidade grande, o fantasma patriarcal ainda está lá, atrás de cada homem vítima-algoz, que insiste em ignorar seus efeitos, sofrendo as consequências. Ápice do cinema italiano.

    André Araujo | Em 17 de Abril de 2021 | NOTA: 10.0
  • Além de ser pacote impressionante de crônica social mostrando os efeitos da urbanização acelerada sobre as noções antigas familiares, o filme é um tratado moral sobre os atritos gerados por forças por vezes antagônicas como desejo e dever. Cheio de fortes cenas que nocauteiam a sensibilidade de um cinéfilo

    Daniel Lucena | Em 28 de Abril de 2020 | NOTA: 9.0
  • Acaba por se entregar a alguns deslizes que tiram um pouco da perfeição. Como alguns diálogos expositivos e com os 10 minutos finais quase que desnecessários. Mas não tem como não se sentir completamente atordoado com a força que Visconti tem no decorrer do filme que vai se transformando e ganhando cada vez mais profundidade. Roteiro e direção de um completo gênio. De quebra ainda temos Delon no auge e Girardot numa atuação monumental. Trágico e lindo, um dos melhores épicos que o cinema ja viu.

    Leo | Em 13 de Setembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Há alguns erros por aqui sim. Diálogos expositivos, trilha sonora que as vezes soou desnecessária e até fora de tom, além da última cena falar o que foi todo o filme. Agora, que retrato familiar poderoso, que direção grandiosa, cada quadro do longa é uma pintura. Elenco perfeito e o destaque para Rocco(Delon) e Nadia(Girardot) que são a alma do filme e promovem um dos grandes casais que já assisti. Girardot chega a assustar de tão visceral que está. Filme necessário e inesquecível.

    Eduardo Percequillo Freire de Souza | Em 13 de Setembro de 2019 | NOTA: 8.5
  • Quando Luca Parondi toca a imagem de seu irmão Rocco num jornal, toda a melancolia que antes lhe era preservada é exposta sem pudores ao espectador, mesmo que de forma tão singela e delicada, contrastando com toda a histeria de minutos atrás. Obra-prima.

    Gabriel Caldeira | Em 21 de Dezembro de 2017 | NOTA: 10.0
  • Odeio filme dublado e teatral, por isso que não tenho muito gosto pelos antigos. Para piorar, críticos marxistas e público bobalhão passando por entendidos, mitificam essas obras. Só é interessante o roteiro sobre migração campo-cidade. Dvd, 06-2017.

    Davi de Almeida Rezende | Em 04 de Julho de 2017 | NOTA: 6.0
  • Drama familiar dos mais fortes e envolventes.

    Bruno Ricardo de Souza Dias | Em 26 de Novembro de 2016 | NOTA: 8.0
  • Um dos filmes mais tristes do mundo que acabou inspirando Era uma Vez em Nova York do Gray. Aqui também há um personagem iluminado pelo espírito santo, no caso o do Alain Delon (lá era a Marion Cotillard).

    Daniel Mendes | Em 14 de Novembro de 2015 | NOTA: 8.5
  • Ainda acho que Zurlini saiu-se melhor ao trabalhar um tema semelhante, mas a força na história de Rocco e seus Irmãos o torna praticamente impassível a diferença.

    Nilmar Souza | Em 14 de Outubro de 2015 | NOTA: 9.0
  • Para fanáticos por Scorcese.

    Eliezer Lugarini | Em 29 de Dezembro de 2014 | NOTA: 6.0
  • Dramas de cidade grande para pequenas pessoas resolverem: Triste enquanto inevitável. Aqui, Visconti se apropria do drama da ascensão social para dar uma aula sobre como estabelecer uma realidade irreversível dentro de um filme.

    Douglas Rodrigues de Oliveira | Em 01 de Junho de 2014 | NOTA: 7.0
  • 25/09/07

    Eduardo Scutari | Em 05 de Março de 2014 | NOTA: 10.0
  • Rocco, por vezes, era passivo demais com a vida errante do irmão. Mas até o final entendemos tudo isso. Família é família. Aqueles que realmente amam a sua, nunca a negará.

    Anderson de Souza | Em 18 de Novembro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Culpar apenas a mulher é de uma boçalidade indesculpável. A complacência de Delon - que está mais para "Jesus Cristo" neste filme - beira o antinatural. Uma excelente história, porém, completamente arruinada por juízos de valor mais que duvidosos.

    Lucas Delon | Em 27 de Agosto de 2013 | NOTA: 5.5
  • Vida mundana com seus conflitos familiares, sonhos quebrados e perseverança duradoura. Neorrealismo italiano no seu melhor!

    Vinícius de Castro | Em 24 de Dezembro de 2012 | NOTA: 9.0
  • Enquanto Fellini mostrava ao mundo o melhor filme italiano da história, Visconti tentava empurrar para o mundo um drama gigantesco e sem personalidade, com uma primeira metade praticamente descartável.

    Gustavo Coelho | Em 13 de Outubro de 2012 | NOTA: 4.5
  • A cena final com aquela música maravilhosa resume tudo! Que lindo!

    Laís P. | Em 06 de Novembro de 2011 | NOTA: 9.0
  • Visconti espia a vida correndo por seus fotogramas, adentrando o seio de uma família em lento processo de desintegração, com destaque para o talentoso Alain Delon.

    Patrick Corrêa | Em 26 de Julho de 2011 | NOTA: 8.0
  • Um dramalhão italiano, com interpretações exageradas na maioria das cenas. Até que a história tinha potenmcial...

    Gilberto C. Mesquita | Em 18 de Maio de 2011 | NOTA: 4.5