- Direção
- Robert Altman
- Roteiro:
- Michael Tolkin (romance e roteiro)
- Gênero:
- Comédia, Drama
- Origem:
- Estados Unidos
- Duração:
- 124 minutos
- Prêmios:
- 50° Globo de Ouro - 1993, 45° Festival de Cannes - 1992, 65° Oscar - 1993
Lupas (11)
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Entrando no universo cinematográfico, Altman explora em todos momentos o jogo de interesses, bajulações que rondam os bastidores de Hollywood. Aproveitando o ódio pela competição desigual de uma profissão sem nenhuma estabilidade, mergulhamos na mente cada vez mais perturbada de Griffin Mill(Robbins) em busca de seu stalker. Passamos por um assassinato e vemos como a justiça age contra homens desse porte. No fim, temos preocupações mais importantes, podemos levar o Oscar e tem projeto novo.
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Em "O Jogador", Robert Altman crítica certa mediocridade e estupidez que passaram a fazer parte de Hollywood em meados dos anos 80. Homens de Cinema foram trocados por executivos de Wall street, a futilidade e o lucro fácil são a bola da vez. O público também não ajuda, o escapismo infantil toma conta. Triste é constatar que a coisa só vai ladeira abaixo (salvo as exceções de sempre). Ps: O plano-sequência que abre o filme é maravilhoso.
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Altman nunca perdeu a mão, mesmo em seus filmes mais problemáticos. Este é dos grandes de sua filmografia. Comentário metalinguístico ácido, inteligente e muito bem orquestrado pelo mestre.
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Trama amarrada e olhar cínico sobre os bastidores de Hollywood são os pontos fortes deste ótimo Altman. Dos finais mais irônicos e debochados do cinema. Robbind é excelente ator.
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Mais um desfile de astros de Altman, mas diferente de Short Cuts, este realmente cativou-me. Sua metalinguagem é uma das mais fascinantes que eu já vi no cinema, sem escrúpulos nenhum de avacalhar com o próprio ramo de onde saiu.
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Não creio que O Jogador possa ser tratado como uma dura crítica à indústria cinematográfica e sim uma visão irônica um pouco água com açúcar do ramo. Ainda sim, Altman traz ótimas ironias, ainda que seu filme seja um tanto irregular bem como sua carreira.
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Cada pedaço de trama cobrindo um quebra-cabeças que é a mistura de ficção e realidade.
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Bom, porém quase não consigo ver este sendo um filme de Altman. Período de transição artística, talvez.
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O roteiro é bem amarrado e interessante, mas o filme é pra lá de irregular. Altman algumas vezes acertou no tom e em outras me faz sentir bastante vergonha alheia com seus chiliques.
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Cinismo, amoralidade e metalinguagem reunidos em um desfile de astros talentosos zombando do seu próprio métier. Que falta nos faz Altman...