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Terceira Geração, A

(Dritte Generation, Die, 1979)
7,3
Média
27 votos
?
Sua nota
Direção
Rainer Werner Fassbinder
Roteiro:
Rainer Werner Fassbinder
Gênero:
Comédia, Policial
Origem:
Alemanha Ocidental
Estreia:
31/12/1969
Duração:
110 minutos
Prêmios:
32° Festival de Cannes - 1979

Lupas (7)

  • Um país refém de seu passado. Uma sociedade corroída, afundada no absurdo político, no vazio das ideias, no discurso capitalista alienado da direita, no discurso revolucionário alienado da esquerda. A ação não possui sentido, o embate está perdido antes de começar. O estado de mal-estar reina absoluto. Por isso Fassbinder fez de seu filme um grande deboche, uma sátira de todo esse absurdo de alienação. Um filme em que as desgraças do mundo insiste em manter atual.

    Zacha Andreas Lima | Em 30 de Agosto de 2024 | NOTA: 8.5
  • Em vários momentos complexo e pesado como esperamos de Fassbinder. Critica, de forma contundente, não apenas a terceira geração de terroristas da RAF, mas a toda sociedade alemã, que se perdeu no pós-guerra e vive travada em suas próprias hipocrisias. Ao atirar para todos os lados Fassibinder as vezes declina (em algo que é uma tarefa muito difícil) em conciliar todo esse vazio e se torna enfadonho, mas a maioria do filme ainda é cheia de diálogos e momentos maravilhosos.

    Leo | Em 01 de Setembro de 2020 | NOTA: 7.5
  • O 1o terço é de uma OP, introduzindo os personagens c/ diversas reflexões geniais acerca do lutar pelo mundo ideal, da farsa da dramaturgia e da verdade q exprime, c/citações a grandes pensadores, etc, como só o dramaturgo genial q foi poderia fazer. Conforme a narrativa avança vai aumentando tb seu grau experimentalismo e anarquia, e fica um pouco difícil acompanhar, até a catarse final já totalmente anárquica. Ao msm tempo q acerta em cheio no Grupo Baader-Meinhof é tb atemporal e universal.

    Josiel Oliveira | Em 24 de Agosto de 2020 | NOTA: 8.5
  • Atira pra tudo que é lado (com o perdão do trocadilho), mas não consegue extrair nada de interessante. É pesado e hermético, e pelo fato do roteiro não conseguir carregar tanta burocracia, o filme não passa de um enfadonho exercício para reflexões vazias

    César Barzine | Em 03 de Dezembro de 2018 | NOTA: 4.0
  • O espetáculo de Fassbinder sobre uma geração sem rumo, de ideologias vazias, de ideais perdidos, onde executivos necessitam do terrorismo pra ganhar dinheiro. Eles cresceram com a guerra, agora querem vivenciá-la. Só frases antológicas.

    Nilmar Souza | Em 29 de Abril de 2015 | NOTA: 8.0
  • As décadas de 60 e 70 foram marcadas pelo surgimento de uma nova espécie de terroristas, aqueles que agem sem razão aparente, aqueles que agem apenas pelo prazer da ação, com extrema violência e precisão mortífera.

    Edward Jagger DeLarge | Em 09 de Fevereiro de 2013 | NOTA: 8.0
  • Entre ideais interessante,um ponto central fortíssimo (a nova geração má alemã) e cenas isloadas bem boas é uma encheção sem fim.

    Adriano Augusto dos Santos | Em 02 de Março de 2012 | NOTA: 7.0