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Persona - Quando Duas Mulheres Pecam

(Persona, 1966)
8,6
Média
487 votos
?
Sua nota
Direção
Ingmar Bergman
Roteiro:
Ingmar Bergman
Gênero:
Drama
Origem:
Suécia
Estreia:
31/12/1969
Duração:
80 minutos

Lupas (63)

  • As convenções sociais exigem o uso de máscaras. Em razão disso, a identidade acaba esvaziada por incompletas representações do eu. Bergman consegue, com a sobreposição dos rostos, evidenciar o espelhamento que Alma e Elisabeth fazem uma na outra. De modo antitético, suas personas se mesclam: cuidadora e cuidada; jovial e amarga; admirada e cínica. Entre elas, há identificação, repulsa e complementaridade. Será que resta algo de nós quando ficamos sem máscaras? Talvez nem consigamos tirá-las.

    Carlos Henrique Bianchi Florindo | Em 25 de Junho de 2022 | NOTA: 9.5
  • Filme reflexivo, impetuoso, enigmático, amargo. Experiência aterradora de ser e não ser. Descida vertiginosa pela consciência fragmentada por indiferença, a dor do vazio, o próprio horror. Um encontro subversivo com o inconsciente humano e suas imprevisíveis formas de pensamento, desejo, medo, sonho e desespero. É Impossível não ser arrebatado pelo abismo de sensações que esculpe os rostos de Bibi Andersson e Liv Ullmann. "É tudo mentira e imitação". Obra impossível de Bergman.

    Zacha Andreas Lima | Em 02 de Junho de 2022 | NOTA: 9.5
  • Arrepiadissímo até agora estou. Uau... Só UAU!

    Jackie | Em 26 de Outubro de 2021 | NOTA: 10.0
  • Tudo que amamos ou repudiamos está em nós.

    Marcos Freitas | Em 13 de Março de 2021 | NOTA: 8.0
  • Podem falar qualquer coisa sobre o Bergman, mas existe uma certeza inquestionável: o cara sabia dirigir o seu elenco. A dupla Bibi Andersson/Liv Ullmann oferece uma aula de atuação, interpretando duas(ou uma?)personagens multifacetadas. Sem falar da fotografia espetacular do mestre Sven Nykvist.

    Caique Nogueira | Em 17 de Outubro de 2020 | NOTA: 9.0
  • Bibi Andersson e Liv Ullmann em excelentes atuações, grande direção de Bergman e excelente roteiro fazem de Persona um ótimo filme. Persona é um daqueles filmes que cada um traz uma interpretação do que acontece e que pode ser confuso às vezes. Em alguns momentos pode ser um pouco lento demais, mesmo tendo menos de 90 minutos. Pelos poucos filmes que vi do diretor, me parece ser uma marca dele, ainda tentando me acostumar. Filmaço.

    Thiago Cavalcante Hércules | Em 12 de Julho de 2020 | NOTA: 8.5
  • Achei um bom filme, mas não é dos meus Bergman favoritos.

    Luizinho Rodrigues | Em 10 de Junho de 2020 | NOTA: 7.0
  • Fiquei até arrepiada

    Jamile | Em 07 de Junho de 2020 | NOTA: 10.0
  • Intenso no sentimento de cumplicidade que constrói unindo as personalidades progressivamente. Roteiro forte, impactante.

    Lucas Michels | Em 04 de Junho de 2020 | NOTA: 8.0
  • Obra-Prima

    Lucas Lopes | Em 26 de Outubro de 2019 | NOTA: 10.0
  • Entre o início e o fim de uma projeção e entre signos cinematográficos e carnais/sexuais, Bergman disseca duas personalidades (de um só ser ou de dois?). Com Bibi Andersson e Liv Ullmann em uma composição cênica da mais completa. Um filme que pulsa.

    Renato Abbt Keppe | Em 11 de Fevereiro de 2019 | NOTA: 9.0
  • Revendo, me parece um filme melhor em ideia do que execução - com aparente arbitrariedade na manifestação de conceitos. Funciona como um horror psicológico experimental que não explora muito possibilidades de salvação.

    Lucas do Carmo | Em 26 de Novembro de 2018 | NOTA: 6.0
  • Dos planos delirantes das faces das duas até o filme em si se revelando; Bergman navega pela psicanálise ao se penetrar inconsciente da mente humana e, também, pela filosofia, ao desconstruir as nossas representações do mundo e o próprio cinema.

    César Barzine | Em 26 de Setembro de 2018 | NOTA: 9.0
  • Bergman fratura e deforma imagens em um filme sobre personas implodidas e máscaras que caem e/ou trocam de lugar. Sobre o 'inútil sonho de ser; não parecer, mas ser'. Hermético, sim, mas igualmente magnetizante.

    Felipe Lima | Em 14 de Julho de 2018 | NOTA: 9.0
  • Devastador em sua essência e realização. Talvez seja o trabalho que melhor resuma o trabalho de Bergman, o grande construtor de enigmas psicológicos e desconstrutor da personalidade humana. E o melhor de seus roteiros.

    Gabriel Frati | Em 24 de Janeiro de 2018 | NOTA: 9.0
  • A resistência das imagens em se submeterem a qualquer papel: nunca foi tão dramático fixar uma imagem no ecrã.

    Luís F. Beloto Cabral | Em 11 de Janeiro de 2018 | NOTA: 10.0
  • Nenhuma cena erótica explícita poderia alguma vez ser tão espetacular como a história na praia contada por Alma.

    Leandro Martins | Em 27 de Agosto de 2017 | NOTA: 8.0
  • 02/04/07 -Bergman usa a visão psicanalítica para mostrar a fusão de personalidades entre as duas mulheres. A semelhança fisica da atrizes mais a mistura de sonho e realidade e uma narrativa não linear, nos faz mergulhar na fusão das personalidades.

    Eduardo Scutari | Em 08 de Maio de 2017 | NOTA: 9.5
  • "Quando a criança era uma criança era a época destas perguntas: Por que eu sou eu e não você?" Quando dois dos seus filmes favoritos dialogam e se completam.

    Vinicius Lins Magno Ferreira | Em 08 de Abril de 2017 | NOTA: 9.5
  • Disparado, o melhor filme de Bergman! Não dá nem pra explicar nesse curto espaço de comentários, pois seria necessário um livro inteiro pra expor todas as impressões que tive. Obra-prima!

    Fabio Bach | Em 29 de Março de 2017 | NOTA: 10.0